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MÚSICA

Alavontê apresenta primeiro CD nesta terça

Com dez músicas inéditas, o CD será encartado no jornal Correio*

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28/07/2014 às 19:01 • Atualizada em 27/08/2022 às 21:08 - há XX semanas
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O Movimento Musical Alavontê apresenta seu primeiro CD, com dez músicas inéditas, composições feitas em parceria pelos sete integrantes do grupo - Manno Goes, Ricardo Chaves, Jonga Cunha, Durval Léllys, Adelmo Casé, Ramon Cruz, Magary Lord. O trabalho chega ao público, nesta terça (29), encartado no jornal Correio*. O cantor e compositor Manno Goes define o trabalho como fruto do espírito de coletividade que permeia o que o Movimento fez de outubro de 2013 até aqui. As músicas apresentadas foram feitas de maneira muito espontânea, em momentos que, inicialmente, não tinham o objetivo de ser um encontro para compor. Até mesmo o what´sapp foi usado pelos músicos para trocar ideias sobre as criações "Somos um grupo de pessoas que participaram ativamente da cena da música baiana.Acho que este CD tem a contribuição musical de cada um", salienta Manno.
"Era natural que, com tantos compositores juntos, nossos encontros virassem razão para compor. Então, os próprios ensaios para os shows acabavam em composição e ideias para músicas novas. Em mesas, tomando uma e conversando... Às vezes, havia encontro não dos sete, mas de três, até pelo what´sapp também surgia algo", complementa Jonga Cunha. Ele lembra de uma história interessante, em uma noite na casa de Ricardo Chaves: "A quarta música - 'Tão Bom' -, a gente estava esperando chegar as mortalhas da nossa festa 'Alavontê de Mortalha' e nos reunimos preocupados, porque a carga não chegava e a festa era dali a três dias. A gente ficou na casa de Ricardo de noite, em contato com o fornecedor, e, enquanto esperávamos, saiu a música e aquele não era um momento de compor".
O primeiro CD sai com dez músicas, mas os artistas avisam que já existem, pelo menos, mais dez outras canções inéditas, além de fragmentos e ideias que podem ganhar arranjo para os shows. O cantor Ricardo Chaves chama atenção para um detalhe importante: o projeto não é retrô, assim como o próprio Alavontê não é. Eles cantam e tocam músicas que fizeram sucesso com seus projetos e bandas anteriores, porque elas fazem parte da história musical de cada um e as músicas são deles, mas sempre incluem essas canções no repertório com novos arranjos e interpretações.
E a partir de agora, o que vem? Eles não sabem. Existe a ideia de fazer um DVD, mas não há nada definido. O ritmo de compromissos segue hoje o conceito Alavontê. Os músicos não têm mais o que Jonga chama de "pressa comercial". Não querem atropelar a espontâneidade que gerou o encontro dos sete. Por esta razão também não aceitam todos os convites para show, estão mais seletivos e desapegados. Não aceitaram, por exemplo, fazer shows de São João, pois isso não está dentro do perfil do Movimento. A própria apresentação é mais intimista. Tocam sentados, pertinho do público; preferem lugares menores, palcos mais baixos.
Para Manno, a proposta do Alavontê é de desconstrução. "A gente está ali se divertindo mesmo, brincando, contando piada, tirando sarro um do outro, de uma forma espontânea. Cada show é uma história. A gente gosta de dar risada da gente mesmo e é um projeto no qual a gente não se leva a sério, e deixa tudo fluir com naturalidade", comenta. Além da diversão pessoal e do prazer de fazer música entre amigos, os músicos têm um desejo: "Fica essa conversa de que a música baiana acabou, mas se conseguirmos plantar uma semente na cabeça dos jovens de que eles procurem, antes de fazer sucesso, fazer música com a verdade deles, a gente já está feliz", ressalta Ricardo Chaves.
Outra novidade do Alavontê é que estão com viagem marcada para a primeira apresentação internacional. Eles se apresentarão na Lavagem da 46, em Nova York, festa que antecede o 'Brasilian Day'. Os eventos acontecem, este ano, nos dias 30 e 31 de agosto. O Alavontê se apresenta no sábado e todos estão se divertindo muito com essa ideia. Primeiro porque é uma festa tradicional para os novaiorquinos e brasileiros, mas que agrega gente de outras partes do mundo; segundo, porque acham interessante levar essa cultura de festa popular para uma das cidades mais cosmopolitas do mundo e daquele jeito bem baiano. Também vão estar por lá Ivete Sangalo, Saulo Fernandes e Carlinhos Brown. [youtube yn5UEBRutbY] Leia Também: Marcela Bellas e Gabriel cantam juntos no Café-Teatro RubiIvete Sangalo inicia turnê do DVD de 20 anos em agosto; veja cidadesFesta Literária da Chapada Diamantina homenageia Dorival Caymmi

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