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Arnaldo Baptista em apresentação no teatro do Sesc Belenzinho que possui 392 lugares |
Arnaldo Baptista, o cérebro criativo dos Mutantes, retornou ao palco, depois de um hiato de 30 anos sem se apresentar em versão solo e após a sua saída recente de Os Mutantes, com duas apresentações do show "Sarau Benedito". No sábado (8) e no domingo (9), munido apenas da voz e um piano de cauda, o músico revisitou canções de sua carreira (solo e com os Mutantes) no Sesc Belenzinho, em São Paulo. "(A apresentação) com piano foi um lado mais íntimo meu. Eu não tinha ideia de como iria me portar no palco, e foi gostoso", disse o roqueiro, que atualmente trabalha em seu próximo disco solo, "Esphera", no sítio em que vive, em Juíz de Fora (MG). Sobre o ato de compor, o músico explica. "Faço bastante coisa no piano. Não é sempre que consigo fazer muitas músicas. Às vezes, fico três dias sem produzir nada. Mas, às vezes, parece que abre uma torneira e faço duas ou três músicas numa sentada. Muita gente me pergunta o que me inspirou a escrever a "Balada do Louco". É como comparar a beleza de uma miss com o da Audrey Hepburn. Não dá para fazer igual. O que me inspira a compor varia muito em função do que eu tenho ao meu alcance no momento. Hoje, sou levado a compor muito em função de pintura (Arnaldo também é artista plástico)", disse o artista, em entrevista ao portal Terra.
Arnaldo Baptista em carreira solo na década de 70: