Felipe Pezzoni teve a difícil missão de substituir o talentoso Saulo no comando do Eva. Agora, ele dá um importante passo: apresenta seu primeiro DVD à frente do grupo. No projeto Eva - Sunset (Universal Music), gravado no Hotel Tivoli, em São Paulo, o grupo de axé mescla sucessos como Beleza Rara e Leva Eu com as novas Brindar, Sem Você, Duas Almas, Simplesmente, Não Vá Embora e Tudo Bem Pra Mim.
“A gente sentiu necessidade de gravar um bom material. Esperamos o momento certo, essa maturação de três anos. Pensamos bem o que iríamos propor para o público”, afirma Pezzoni, 30 anos. O cantor explica também o porquê de não gravar em Salvador. “Queríamos algo novo e, em conversa com a VEVO, veio a ideia de fazer um projeto similar ao do Maroon 5”, conta. O plano, segundo o cantor, era lançar o show apenas no canal da VEVO na internet, mas o resultado surpreendeu e acabou virando DVD.
Pezzoni garante que não teve dose extra de nervosismo em sua estreia em projeto em vídeo. “Nada mais nada a menos que qualquer outro projeto importante, até porque a maior parte das músicas já vínhamos tocando nos nossos shows durante todos esses anos”, diz.
Foto: Divulgação |
Além de preparar a turnê de Sunset, Pezzoni começou, ontem, nova temporada do Eva Convida, que segue mensalmente. Além disso, ele já se prepara para mais um Carnaval como líder do Eva. O grupo cumpre agenda em Salvador, de quinta a domingo, com o bloco Eva (que migra para o circuito Barra-Ondina), além de camarotes, e depois segue para Recife, onde se apresenta na segunda-feira. Na terça, eles se apresentam em Votuporanga, interior paulista.
Nova geração do axé
“Ficamos durante 35 anos no circuito oficial e pela primeira vez vamos fazer o Barra-Ondina. Eu, particularmente, gosto muito da magia do Campo Grande, mas estamos atendendo uma demanda do nosso público atual, que prefere a orla”, afirma Pezzoni, que não descarta um retorno futuro ao circuito do Centro.
Apontado por alguns artistas como uma das revelações do axé nos últimos anos, o cantor é modesto e se propõe apenas a avaliar o atual cenário do ritmo baiano: “O axé foi um movimento de muito sucesso. Nenhum ritmo permanece no topo durante tanto tempo. Nós ficamos até muito tempo no topo das paradas”.
“É natural que haja um revezamento de foco. O mercado é ciclíco, tem momentos de altos e baixos. Alguns dos maiores artistas do país são da nossa música baiana - então não estamos tão mal assim. A agenda do Eva mesmo sempre tem uma demanda muito bacana”, emenda.
Pezzoni acredita que ele e outros novos artistas como Mari Antunes, Rafa Chaves e Levi Lima precisam dar continuidade ao axé. “A gente tem que ir conquistando aos poucos para daqui a alguns anos colher os frutos do que estamos fazendo agora”, diz o cantor, que elogia Saulo.
“Foi uma grande responsabilidade substituí-lo até porque ele fez um trabalho brilhante no Eva. Claro que bate aquele medo, mas o Eva sempre revelou novos artistas e eu sabia que com o tempo iríamos conquistar o público com o nosso som. As coisas estão acontecendo gradativamente”, encerra.
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