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MÚSICA

Entrevista: vocalista da Maglore fala sobre novo disco

Vamos pra Rua conta com participação de Carlinhos Brown e Wado (SC/AL) e está disponível para audição e download na internet

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04/06/2013 às 18:40 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:41 - há XX semanas
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Maglore
Uma das representantes do rock/pop contemporâneo brasileiro, listada pelo jornal O Globo como uma das maiores revelações de 2011, a Maglore, banda formada em 2009, na capital baiana, acaba de lançar o seu segundo - e ótimo - disco de carreira. Vamos pra Rua traz 11 faixas e conquista logo na primeira audição mesmo quem não conhece profundamente o trabalho do grupo. Com novo show, o grupo se prepara para ganhar as ruas de todo o país. Veja também: Maglore e Peu Meurray dão o tom baiano em festival em Belo Horizonte O álbum de MPB/indie/pop conta com a delicada participação de Wado, em 'Nunca Mais Vou Trabalhar', e de um ícone da cultura baiana, Carlinhos Brown, que aparece falando de "Casa Grande, Senzala e Xangô" na suingada 'Quero Agorá'.
"Estou com saudade de Salvador", revela o vocalista Teago Oliveira
Brown, por sinal, anda 'rasgando seda' para o bandleader Teago Oliveira. O criador da Timbalada e um dos mais requisitados compositores brasileiros enaltece a banda e aponta o vocalista como um novo Raul Seixas. “Raul Seixas, além de dono das bases mais bem arranjadas da MPB, poeta e cantor, deixou um estilo a seguir. Encontro isso claramente no canto de Teago [Oliveira]. Maglore é jazz-rock-MPB. Junto com os ‘caçulas’ da música da Bahia, como a banda Memorize, BaianaSystem e outros, nos propõem uma nova glória”, afirma Brown.Baianidade Além da maturidade musical alcançada, outro detalhe que chama atenção em Vamos Pra Rua, é o sotaque baiano rasgado de Teago, fortemente presente em faixas como 'Motor', situando no mapa a origem dos soteropolitanos, que assim como toda a banda Pitty e os roqueiros da Vivendo do Ócio, atualmente residem na cidade de São Paulo. Quem ainda não conferiu o disco vamos pra Rua pode ouvir logo abaixo ou baixar aqui: Show ao vivo pela internetNesta quinta-feira(6), o quarteto Teago Oliveira (voz e guitarras), Nery Leal (contrabaixo), Leo Brandão (teclado e guitarras) e Felipe Dieder (bateria), vai apresentar o show da nova turnê, com um bate papo no Estúdio Showlivre, ao vivo, às 16h. (Para assistir, acesse: www.showlivre.com/aovivo). Confira a entrevista com Teago Oliveira, vocalista da Maglore:iBahia - Como está sendo a receptividade ao novo disco (Vamos pra Rua)?Teago Oliveira - Acho que está respondendo bem. Nós sempre preferimos um processo gradual e, nesse sentido, está rolando um volume de downloads constante e os blogs, sites e jornais têm sido muito incisivos nos elogios. iBahia - De onde veio a ideia de convidar Carlinhos Brown? Como se deu essa participação? Teago - Acho que o disco aponta várias influências, entre elas, a música baiana. Brown foi um estalo para a gente variar a melodia vocal de uma música. Ele topou de cara participar e ai imprimiu muita personalidade. Teago - Vejo que nesse disco você não tenta esconder o sotaque nordestino/baiano...você percebe isso? Houve intenção de destacá-lo?Sobre o sotaque... o processo foi natural, uma vez que eu também mudei minha forma de cantar. Está tudo menos gritado. E, pelo som ser bem mais brasileiro nesse disco, na hora que cantei não percebi o quanto o sotaque tava aparecendo. iBahia - O rock baiano mudou. Você acha que as bandas atuais apontam para um cenário mais próximo do cotidiano da cidade de Salvador? Vivendo do Ócio, Cascadura, Maglore...todos vocês vêm de certa forma mergulhando nessa temática, que antes era vista com certo "receio" pelos roqueiros baianos... Vocês falam sobre isso entre si?Teago - Acho que a gente saiu de um período de entressafra estético e que agora os trabalhos têm mais congruência entre si. Pela vivência, pelo que passamos. Os sons se comunicam mais. A gente não fala diretamente disso, mas sinergicamente, eu acho. Acho que é um movimento orgânico essa mudança musical. E eu acho todo tipo de preconceito uma bobagem. Acho que os roqueiros baianos têm todo o direito de gostar do que quiserem, eu, por exemplo, adoro o rock da Bahia. A geração 1990-2000, que pelo menos acompanhei, foi emblemática pra mim. Dead Billies, Úteros em Fúria, Cascadura, Saci Tric...uma porção dessas coisas foi importantíssima para o que se tem formado hoje. Eu era muito, muito novo na época, mas já rolava as idas clandestinas no Calypso (risos). Falando em Saci Tric, devo muitos agradecimentos a Ronei Jorge, que foi um cara que acompanhou esse disco desde as prés e deu vários toques e palavras de encorajamento. iBahia - Obrigada, Teago! Se tiver algo a acrescentar, fique à vontade...Teago - Estou com saudade de Salvador. Só isso (risos). iBahia - (Risos) Tem algum show marcado por aqui? Teago - Não. Está muito difícil organizar shows esse ano, mas estamos acertando algumas coisas.
Capa do CD Vamos pra Rua
  • Vamos pra Rua
  • Ano: 2013
  • Selo: Independente
  • Produção: Tadeu Mascarenhas e Maglore
  • # Faixas: 11
  • Estilos: MPB, Pop Rock
  • Duração: 42:23

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