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"Eu não me exijo citado como tropicalista", diz Capinan na Flica

Mediada por Jorge Portugal, o debate tem tom de conversa sobre a trajetória do poeta e músico

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18/10/2012 às 16:22 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:23 - há XX semanas
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A mesa 'Tropicalistas e Universais' presta homenagem ao artista Capinan, com mediação de Jorge Portugal
O poeta e músico José Carlos Capinam, conhecido como Capinam, é homenageado pelos seus 70 anos, na mesa 'Tropicalistas e Universais', na segunda edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), na tarde desta quinta-feira (18), no Claustro do Complexo Convento do Carmo. Mediada por Jorge Portugal, a mesa tem tom de uma conversa sobre a trajetória do artista - onde cultura e política se misturam, e está sendo assistida por uma média de 200 pessoas. Acompanhe a cobertura especial do iBahia na FLICA pelo canal de Literatura No caminho para Cachoeira, Capinam confessou: "Jorge (Portugal) já sabe tudo sobre mim, vai ser mais um bate-papo". Na mesa, entra em jogo o tema marcante na vida do músico e poeta: o movimento Tropicalista. Mas o artista é categórico: "Eu não me exijo citado como tropicalista. Sempre achei que o movimento deveria cumprir seu papel e sair de cena", diz. (Dica: o documentário 'Tropicália' está em cartaz nos cinemas, clique aqui).
"Eu escolhi ser um homem de esquerda. Escolhi querer mudar o mundo", afirma Capinam
Política e parcerias musicaisUm dos participantes ativos da Tropicália, Capinam tem uma carreira marcada pela política. "Eu escolhi ser um homem de esquerda. Escolhi querer mudar o mundo", diz. Veja também: Cachoeira tá Flica: veja a movimentação de visitantes e populares em festival literário
O poeta e músico Capinam, com suas meias azuis, que chamaram a atenção da plateia
Outro detalhe marcante são as grandes parcerias musicais. 'Soy Loco Por Ti, América', está entre as mais famosas canções do músico, composta em parceria com Gilberto Gil. Fagner, Geraldo Azevedo, Tom Zé, Jards Macalé e Zeca Baleiro (mais recentemente) também são alguns dos seus parceiros musicais. Entre versos musicados (aliás, uma das manias que o artista parece carregar é cantar, em meio à conversa), ele falou sobre suas composições. "O desejo é que muda as coisas. A minha poética é do desejo", contou. Interação com a plateiaDe meia, bem à vontade, alguém da plateia ainda mandou um bilhetinho: "Sua meia azul é bem tropicalista". Capinam explicou aos risos: "Adoro a cor azul, amo o céu, o mar, os olhos, a atmosfera azul. Acho que é minha cor preferida". * O iBahia está na Flica fazendo cobertura do evento em tempo real.

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