A divulgação dos finalistas do Prêmio Caymmi de Música só deve sair na segunda quinzena de maio e os vencedores só serão conhecidos em junho ou julho. Mas neste fim de semana já vai ser possível experimentar uma prévia da premiação dos melhores da música baiana. Começa hoje, no Passeio Público, o Festival Caymmi, que continua amanhã e volta a ocorrer por mais três fins de semana até maio.
A programação inclui shows com artistas inscritos no Prêmio, além de atividades ao ar livre que promovem o bem estar, como ioga e meditação. Também haverá food trucks, vitrolagem e piquenique para as crianças.
Toda programação é gratuita. As atividades começam às 8h e os shows, às 16h. Hoje, se apresentam Flávia Wenceslau, Junior Maceió, Irmão Carlos e Quabales. A paulistana Anelis Assumpção faz participação especial. Amanhã, tem o Sarau do Poeta, as cantoras Luedji Luna e Renata Bastos e o grupo Forró da Gota, com participação de Curumin.
Itinerante
“Todas as atrações estão inscritas na categoria melhor show, mas a presença deles na programação não garante que estarão entre os finalistas”, avisa Elaine Hazin, diretora geral do Festival. Mas os que não foram selecionados para as apresentações continuam no páreo e têm chance de vencer o prêmio de melhor show.
O evento é itinerante e nas próximas semanas chega a outros bairros: Plataforma (29 e 30 de abril); Itapuã (13 e 14 de maio) e Parque da Cidade (27 e 28 de maio). As próximas atrações do Festival ainda não estão definidas. “Nossa ideia é ocupar a cidade de ponta a ponta. Por isso, em cada fim de semana, vamos a um bairro diferente, como fizemos na edição passada”, explica Elaine Hazin.
A escolha do Passeio Público como sede da festa deste fim de semana é uma homenagem aos 50 anos da Tropicália, afinal foi no Teatro Vila Velha (que fica no Passeio Público) que aconteceu o show Nós, Por Exemplo, que reuniu quatro artistas que se destacariam no Tropicalismo: Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia e Gilberto Gil.
Luedji Luna, que se apresenta domingo, defende a realização dos espetáculos em espaços públicos: “Morei em São Paulo durante cinco anos e acho que Salvador tem uma forte vocação para a cultura de rua. Aqui, o clima favorece, a paisagem também. Não é à toa que aqui há festas como a Lavagem de Itapuã e a de Iemanjá. E a realização de eventos assim estimula as pessoas a sairem de lugares fechados”.
A programação musical foi determinada pela comissão julgadora do prêmio, formada pelos cantores e compositores Juliana Ribeiro e Alexandre Leão, pelo compositor Jarbas Bittencourt, pelo jornalista Luciano Matos e pelo instrumentista Rowney Scott.
O Prêmio
A divulgação dos vencedores será em junho ou julho, segundo Elaine Hazin. O local ainda será definido. A estrutura é a mesma da última premiação, de 2015. Há três categorias - música, show e videoclipe, que se dividem em subcategorias como canção com letra; música instrumental; show e intérprete.
O Prêmio Caymmi, segundo Elaine, tem inspiração no antigo Troféu Caymmi, criado em 1986 por Tuca Moraes e Marilda Santana: “Nós ampliamos o Troféu, criando os festivais e incluindo novas categorias, como videoclipe. Hoje, às vezes é mais fácil para um músico fazer um show que fazer um videoclipe”.
Na primeira edição, a melhor canção foi Odisseia Baiana, de Filipe Lorenzo. Tuzé de Abreu levou o prêmio de melhor show e A Filha de Calmon, de Mamá Soares & Coletivo di Tambor foi o melhor clipe.
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Redação iBahia
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