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MÚSICA

Fora recalque, Valesca Popozuda está na área

Cantora, que é uma das atrações da 'Noite das Estrelas', nesta sexta (29), no Bahia Hall, traz música nova e prepara o segundo clip com super produção

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28/08/2014 às 18:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 9:04 - há XX semanas
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A funkeira Valesca Popozuda está na cidade e se apresenta, nesta sexta, na festa 'Noite das estrelas', mas antes disso, ela visitou o iBahia.com e bateu um papo sobre música e clipe novos, um documentário sobre a carreira que será lançado em outubro, além da indicação de 'Beijinho no Ombro' ao Prêmio Multishow de Música, concorrendo com Psirico, Luan Santana e Thiaguinho. Na entrevista, ela ainda fala sobre as críticas que recebeu e sua relação com o filho de 14 anos. Acompanhe! O que traz para o show na festa 'Noite das Estrelas', nesta sexta? Tem a música nova, que vou ver se está na boca dos fãs mesmo, que é 'Eu sou a diva que você quer copiar', além do cenário montado para este show. Acho que o mais importante de tudo é a alegria. É contagiar sempre os meus fãs de Salvador, que toda vez que eu chego é um calor, eles me recebem de braços abertos. Fala um pouco mais sobre essa música nova. É composição sua? É uma composição do meu empresário e foi uma parceria que a gente fez com a Veja Multiuso. Eles até gravaram um videoclipe, e gente não imaginou que a música fosse ter uma dimensão tão grande, mas, graças a Deus, teve. Tem ainda outra música que eu vou lançar mais à frente, 'Sou Dessas', que também vai ter um clip tipo 'Beijinho no Ombro', com uma super produção e vai ser gravado fora do Brasil. Já tem local e já sei como vai ser, mas ainda não posso falar. O clipe de 'Beijinho no Ombro' foi um recorde de visualizações na internet e teve uma produção grande. Você participa e define a concepção desses projetos? Sempre falo alguma coisa sobre roupas ou algo que acho legal. Busco inspirações nas divas de fora, sempre busquei com roupa e agora com o clipe, mas claro que cada uma com sua essência. Nunca vou conseguir ser igual e nem quero, porque esse não é o objetivo. Quem são seus ídolos?Lá fora eu curto tudo, principalmente a Beyoncê, meu coração bate bem forte, porque ela é a número um, mas também curto Britney, Kate Perry, Rihana, Madonna, Nick Minaj. Elas sempre estão se reinventando. Sua música de estreia 'Beijinho no Ombro', lançada há um ano, é um sucesso até hoje, cantada pelo público e por outros artistas. Como superar essa explosão a partir de agora? No dia 26 de julho, a música fez um ano e o clipe fará um ano em dezembro. Na verdade, a gente nunca se preocupou com isso. A gente lança a música e sempre quer que vá à frente e que seja sucesso; tenta fazer melhor do que a primeira e aquele clipe foi o primeiro da carreira. A gente vai tentar fazer o segundo melhor do que este, mas agora se não melhor que seja igual e se ficar mais ou menos, a gente parte para outra. O importante é buscar sempre o melhor e, se não der certo, tenta outro. O foco está no trabalho para crescer. Como está o projeto do documentário 'Da favela para o mundo'? Ele vai ser lançado em outubro, no dia do meu aniversário. É um presente para os meus fãs, porque muitos que começaram a conhecer meu trabalho depois de 'Beijinho no Ombro' se interessam em conhecer minha carreira lá trás. Temos várias cenas de shows gravadas pelo Brasil e a gente ainda grava algumas coisas e vamos fazer um especial disso para os fãs. No documentário, falamos um pouquinho de cada coisa, porque se for falar de tudo em 14 anos de estrada, não pode ser só um documentário, mas dois, três... A principio, será sobre vida antes da fama, carreira e o decorrer de um trabalho de anos. 'Beijinho no Ombro' está indicada ao Prêmio Multishow 2014, na categoria "Música Chiclete". Ansiosa por este resultado? Nossa... Concorrendo com Psirico, Luan Santana, Thiaguinho... Já estou feliz de estar ali. Quando vi que meu nome estava lá e começou a votação já fiquei louca, megafeliz, e fui pedindo aos meus fãs para votar bastante, porque, por enquanto, ainda está para votar. Boto minha mãe e família para votar! Monto uma turma, uma galera, e um vai mandando para o outro. Quando entrei no site e vi meu nome lá, foi uma emoção. Agora é sentar ali (na cerimônia) e esperar o resultado. É claro que eu quero ganhar, mas só a indicação já é um reconhecimento de um trabalho de anos. Nem sei como vai ser na hora... Quando você estava no grupo Gaiola das Popozudas, se ouvia falar sobre Valesca Popozuda muito por conta dos seus atributos físicos, mas com 'Beijinho no Ombro', as pessoas passaram a conhecer a sua música. Foi assim mesmo na realidade? Sai de um grupo que era acompanhado 100% por homens, por estarem ali mulheres saradas. Aquela coisa do bumbum estava mesmo em primeiro plano e em primeiro lugar. Mas a gente pensa: "eu não sou só uma bunda! Sou Valesca, sou humana, busco um reconhecimento. Ver as pessoas querendo saber do meu trabalho, o que estou fazendo, e não falar da bunda, não tem dinheiro que pague. É um reconhecimento muito grande. Isso aconteceu porque eu busquei isso. Passei 13 anos no Gaiola e estou em carreira solo só há um ano e a gente vai amadurecendo. Cada vez mais eu vou querer buscar outras coisas, que sejam boas para mim e para os meus fãs também. E alguma coisa assustou você nessa explosão de fama? Não. Nada me assusta, porque eu sempre vivi para os fãs e digo sempre que se eu não quisesse isso não tinha entrado. Se eu quisesse ser uma pessoa normal, eu ia ficar dentro de casa, ia procurar um trabalho que não tivesse essa coisa do glamour. Eu gosto de fazer isso, quando estou no palco sou deles. Pode me pegar, só não arranca minha roupa, porque aí vai ficar ruim pra gente... (risos). Não gosto de segurança, limites. Nessa hora não existe limite e, se tiver segurança no palco, eu mando tirar. Na trajetória de todo artista existe esse lado bom e de reconhecimento e existem as críticas. Em algum momento, essas críticas atingiram você emocionalmente? No começo sim. Eu entrava nos sites para ler tudo e ficava buscando tudo. Sofria com aquilo, chorava, mas chegou um tempo que eu parei e falei "chega". Tem críticas boas que você olha e diz "falou a verdade, eu tenho que melhorar nisso"; mas tem umas que são fora da realidade e você vê que a pessoa só quer falar ou se promover, mas ninguém se promove falando mal das pessoas. Hoje eu não me importo mais. Sempre digo sou do bem e eu só gosto de cantar meu funk, levar alegria para meus fãs. Sou um ser humano, uma pessoa normal como todo mundo. Eu saio do palco e vivo uma vida normal, como todo mundo, então por que não ser respeitada? Eu não faço mal para ninguém.... Como é a Valesca fora do palco? Tenho um filho adolescente de 14 anos. Quando estou fora do palco, gosto de ficar em casa ou sentar com os amigos em um barzinho, jantar, bater papo. Com meu filho vou ao cinema ou fico em casa. Às vezes, vemos filmes em casa ou vamos ao shopping passear. Tem uma semana que voltei de Orlando com ele. Nas férias dele não deu para viajar e agora tirei ele uma semana do colégio, porque as aulas estavam começando, e fugi um pouquinho, porque se não for assim não dá. Meu filho gosta disso. Também já fui internada duas vezes com principio de pneumonia e as pessoas começaram a me dizer "para um pouco". A gente entra em um ritmo intenso e aí vi que tenho que parar um pouquinho sempre. E como mãe, você é muito exigente ou é mais liberal? Eu pego no pé, quero ver as notas e falo que a única obrigação dele é estudar. Se ele não estudar e ficar de palhaçada, vou botar para trabalhar e estudar de noite. Não paga contas. Também não dou tudo que pede, porque tem que ter limites. Nada pode ser fácil. A minha vida não é fácil, a de ninguém é, e eu digo: não estou cag... dinheiro para ficar cumprindo os luxos dele, não tem como, então, tem que botar rédeas. Boto de castigo, meu coração aperta. Ele chora, porque quer ir para festa e eu falo não. Vai estudar e tirar nota boa. E tenho Talita que trabalha comigo há cinco e fica em casa, quando eu viajo e me ajuda pra caramba. É como se fosse uma mãe para ele e para mim também. Em 2014, você veio para o Carnaval em Salvador, voltará em 2015?Esse ano, eu abri o Carnaval junto com Claudinha (Leitte), depois eu fiz um camarote e o Bel parou na despedida dele do Chiclete. A banda dele soltou a batida e eu cantamos 'Beijinho no Ombro'. Depois fiz o Arrastão com Ivete. Amo o Carnaval do Rio, fiquei triste este ano porque não desfilei, mas posso dizer que este Carnaval para mim foi inesquecível. É bom fazer coisas diferentes. Eu sempre sonhava em vir para o carnaval de Salvador, até já tinha vindo com a Gaiola das Popozudas, mas ninguém conhecia. A gente tinha sido convidada por Taty Quebra-Barraco, que estava no auge dela, eu era uma convidada dela no trio, mas ninguém conhecia. E depois voltar com todo mundo cantando e tocando minha música foi inesquecível. Claudinha já me convidou para voltar com ela no ano que vem e eu vou voltar, e fico para vários trios porque é muito gostoso.

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