Foram três anos de espera para que o primeiro álbum de Iza ficasse pronto. Enquanto isso, a carioca de 27 anos acumulou uma série de conquistas: dividiu palco no Rock in Rio com o americano CeeLo Green; abriu show da banda britânica Coldplay em São Paulo; ultrapassou os 125 milhões de visualizações do clipe “Pesadão”, em parceria com Marcelo Falcão, no Youtube; atingiu 11 milhões de acessos no de “Ginga”, com o rapper Rincon Sapiência, em apenas um mês. Como se não bastasse ser um estouro musical, a ex-publicitária ainda se tornou um ícone fashion: copiada por seu estilo descolado, Iza teve seus figurinos expostos na São Paulo Fashion Week, dias atrás. “Dona de mim” é mesmo o melhor título para descrever tão boa fase.
— Essa é a música do CD que eu mais gosto. Ela mostra a minha força, conjuga liberdade com autoestima — diz a cantora, que só se chateia quando a comparam a Anitta ou Ludmilla: — Só porque somos mulheres, insistem nessa história de competição! Somos cantoras pop, amigas e nos respeitamos muito! Ninguém pergunta ao Luan Santana se ele gosta do Lucas Lucco e do Gusttavo Lima, né?!
Em sua maior parte agitado, o repertório de 14 faixas de “Dona de mim” tem também momentos lentos e apimentados: as canções que não fervem as pistas de dança têm tudo para embalar casais entre quatro paredes. É o caso de “Saudade daquilo”, “Você não vive sem” e “No ponto”.
— Sexo é muito importante, faz parte da vida. Canto porque tem que ser natural falar disso, sem tabus — afirma Iza, que transpira sensualidade.
Um clima de sedução também marcou os bastidores da gravação do CD: foi no estúdio que Iza e o produtor Sérgio Santos se apaixonaram.
— Foi um ano e meio de convivência, mas há oito meses começamos a namorar — conta a artista, elegendo a canção “Lado B” como tema do casal (“A brisa corrida da vida nos juntou/Então voa comigo até o infinito...”).
Além dos já citados Falcão e Sapiência, o CD conta com participações de Ruxell (em “Bateu”), Carlinhos Brown e Gloria Groove (“Rebola”), Thiaguinho (“É noix”) e Ivete Sangalo (“Corda bamba”).
— Todos são muito especiais... Mas Ivete, que sempre foi um ídolo, eu não imaginava ser tão acessível, disponível. Essa mulher incrível colocou voz na música lá de Salvador, pouco antes de parir as gêmeas. Que astral! — elogia.
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Redação iBahia
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