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Morre fundador da banda RPM, Luiz Schiavon, aos 64 anos

Tecladista tratava uma doença autoimune há 4 anos e teve complicações durante uma cirurgia em São Paulo

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Redação iBahia

15/06/2023 às 9:23 - há XX semanas
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					Morre fundador da banda RPM, Luiz Schiavon, aos 64 anos
Foto: Daniel Gonçalves/RPM

O tecladista e fundador do RPM, Luiz Schiavon, morreu na madrugada desta quinta-feira (15), aos 64 anos, no Hospital São Luiz, em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo. De acordo com informações da família, o músico tratava uma doença autoimune há 4 anos e teve complicações durante uma cirurgia.

Nas redes sociais, os familiares também anunciaram que cerimônia de despedida de Schiavon será reservada apenas para pessoas próximas.

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"Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo", diz a mensagem da família no instagram. Confira o relato completo abaixo:

“É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos, mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu. Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão. Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele”, diz o comunicado.

Carreira

Na capa do seu primeiro álbum, chamado “Revoluções por minuto” (1985), o RPM aparecia como um trio. Ele era composto por Paulo Ricardo (vocais e baixo), Fernando Deluqui (guitarra) e Luiz Schiavon (teclados). Integrado ao grupo durante as gravações do LP , Paulo P.A. Pagni não teve tempo de sair na foto, mas viveu todo o processo que os levaria a se tornarem a banda de rock mais bem-sucedida da geração.

Com as canções “Olhar 43”, “Revoluções por minuto” e Rádio Pirata”, a banda fez uma turnê com direção de Ney Matogrosso, raio laser, teclados eletrônicos de última geração e a sensualidade de Paulo Ricardo. O LP seguinte, “Rádio pirata ao vivo”, lançado em 1986, alçou o RPM para o estrelato.

O disco vendeu mais de 2,5 milhões de cópias e levou o grupo a viver cenas da mais pura 'beatlemania' - segundo o jornal O Globo - com muitas histórias de sexo, drogas e rock’n’roll. O fim do grupo aconteceu em 1989 não foi eterno, isso porque ao longo do tempo a banda retornou para realização de shows específicos.

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