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MÚSICA

Músicos e poetas homenageiam Smetak com recital de poesia e show

'Smetak - 30 Anos Depois' acontece nesta sexta-feira (6), às 19h, no Solar Ferrão

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03/06/2014 às 17:28 • Atualizada em 31/08/2022 às 12:55 - há XX semanas
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Walter Smetak (1913-1984)
No dia 30 de maio fez três décadas que o compositor suíço Walter Smetak faleceu. Em homenagem ao artista, músicos e poetas vão se reunir no Solar Ferrão (Pelourinho) para realizar um recital de poesia com concerto musical. Entre as atrações estão Uibitú Smetak, James Martins, Emanuel Mirdad, Nancy Viégas, Tuzé de Abreu, Saulo Dourado e Orlando Pinho. Com entrada gratuita, o evento acontece nesta sexta-feira (6), às 19h. Leia também: Alquimia do Som: 100 anos de Walter Smetak Conheça a série musical 'Lá em Casa Sessions', projeto que põe cena independente em destaque Fotógrafa baiana transforma apartamento em galeria de arte Colecionador de discípulos, entre eles Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Tuzé de Abreu e Gereba Barreto, Smetak destacou-se pelo caráter vanguardista de sua obra. Propôs, dentre outras coisas, que a relação com a música fosse o mais orgânica possível e defendeu a democratização do acesso a arte, já que para ele todos tinham a capacidade de fazer sua própria música através da criação dos seus próprios instrumentos. Em 1968, já havia produzido cerca de 100 instrumentos experimentais de cordas, sopro e percussão, todos desenvolvidos na oficina de criação que montou no porão na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia. Preservados pela Associação Amigos de Smetak, os instrumentos do músico encontram-se reunidos na sala Walter Smetak, da Biblioteca Central Reitor Macedo Costa, no Campus de Ondina da Ufba. Entre o extenso legado, Walter Smetak deixou dois LPs gravados, um pela Philips ('Smetak', de 1974), outro pela Marcus Pereira, 'Interregno', de 1980; quatro peças para teatro: 'Vir a Ser' (1969), 'A Quadratura do Círculo' (1970), 'Welcome Neutron - O Errotismo do Canhoto', escrita especialmente para o amigo e diretor Paulo Dourado, e 'A Caverna' (1970), única que chegou a ser encenada; composições musicais para violoncelo, piano e orquestras de cordas; e cerca de trinta livros inéditos.

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