Se você viveu a década de 1990, certamente dançou e escutou, mesmo que involuntariamente, a música chiclete "Heloísa, mexe a cadeira". O hit, de autoria do cantor Vinny, ficou por três anos nas paradas de sucesso e fez de seu autor umas das celebridades mais disputadas da época. Longe dos holofotes, o paulistano, morador do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio,abandonou a carreira de músico e virou filósofo. Nem mesmo um convite para cantar no quadro "Ding dong" do "Domingão do Faustão" ele aceitou.
"Quando falo para as pessoas que não quero mais cantar, sinto que elas ficam surpresas e não acreditam nisso. Mas pra mim isso foi um período. Ganhei bastante dinheiro, fiquei bem financeiramente e mudei meus planos de vida. Esses dias, a produção do Faustão me ligou me convidando para participar do quadro 'Ding Dong', mas neguei, porque não me vejo fazendo mais isso. Eles insistiram muito, mas é uma coisa que faria forçado", conta Vinny.
Casado há quase 28 anos, o cantor concluiu a faculdade de Filosofia e ainda fez o mestrado na Argentina:
"Fiz o que tinha vontade há muito tempo. Tenho muito orgulho da minha nova profissão e tudo isso foi feito muito consistente. Sabia que uma hora a carreira de cantor entraria em queda. E como não fazia mais sentido pra mim, segui o meu desejo de estudar. Tanto é que agora entrarei na faculdade de Psicologia".
Mesmo abandonando a carreira de cantor, há quase dois anos, Vinny não conseguiu se desvencilhar da música. Atualmente, ele apresenta o programa "Estúdio cabeça", no Music Box Brazil, canal 123 da NET.
"É um espaço que a gente fala sobre música, mas também sobre filosofia".
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Redação iBahia
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