Os fãs de Milton Nascimento tiveram a oportunidade de se despedir do seu ídolo nesta sexta-feira (9), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador.
E como já era de se esperar, “A Última Sessão de Música” foi uma despedida emocionante. A cada música apresentada por Bituca, como é carinhosamente conhecido entre os fãs, e sua banda, o público de 5 mil pessoas da Concha reagia com aplausos, cantorias e lágrimas. Foi muito choro de emoção ao longo do show. Veja vídeo da apresentação:
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José Roberto Rodrigues chegou cedo ao local da última apresentação de Milton em Salvador. Ele disse ter aguardado muito por esse momento.
“As canções de Milton Nascimento fizeram parte da minha vida. Ao escutar suas músicas, lembro de momentos marcantes e que representaram uma época, mas que também continuam atuais. Hoje é um dia difícil por saber que é o seu último show aqui em Salvador, mas também me sinto realizado por ter a oportunidade de estar presente nessa despedida”, contou.
Muitos sucessos dos seus 60 anos de carreira fizeram parte do repertório da noite. "Ponta de Areia", "Cais", "Canção da América", "Travessia", "Nos Bailes da Vida", "Encontros e Despedidas" e "Canção do Sal" foram apenas algumas dessas canções.
Parte delas, inclusive, foi gravada por Elis Regina, a quem Milton citou no show como o grande amor da vida dele. Um momento emocionante para os fãs de Bituca e da Pimentinha Elis, que um dia chegou a dizer que se Deus cantasse, seria com a voz de Milton Nascimento.
E a voz de "Deus" encantou o público baiano. Entre uma canção e outra, Milton agradecia o carinho recebido e contava um pouco da sua história, que começou em 1962, em Minas Gerais.
“Viver esse momento depois de 60 anos de carreira é sinal que os sonhos não envelheceram”, declamou Bituca, fazendo referência a música Clube da Esquina Nº 2.
Outros grandes destaques da noite foram os duetos com a cantora Simone e com Zé Ibarra, músico da banda de Milton e que também fez um pocket show de abertura. Foi um último encontro inesquecível, que ficou para a história de Bituca e dos seus fãs da capital baiana.
Um adeus aos palcos, mas não à música, que seguirá fazendo parte da vida do carioca mais mineiro que existe e que também ficará eternizada na memória dos brasileiros.
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Gabriela Braga
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