Conhecido por suas imitações da ex-presidente Dilma Rousseff, Gustavo Mendes voltará bem diferente ao ar, na quarta temporada de "Treme treme", do Multishow. O humorista, que interpreta o porteiro Belmiro, protagonista do programa, surgirá 48kg mais magro, graças a uma cirurgia bariátrica a que se submeteu no ano passado.
- Eu estava muito satisfeito com a minha aparência, nunca tive problema com isso. Inclusive, transava mais quando era gordo. Agora está difícil. Um conselho para os leitores gordinhos: 'Continuem gordos' - diverte-se ele.
- Essa ideia de que todo mundo tem que ser magro é imbecil, a beleza das mulheres brasileiras está nas curvas. Eu também tinha curva, só que na barriga. O que me fez operar foi a saúde mesmo. Eu tinha apneia do sono e tendência a desenvolver diabetes. E queria passar pela cirurgia antes dos 30 (ele completou 30 anos em janeiro), porque depois é mais fácil de a pele ficar murcha e não voltar para o lugar sozinha. Deu tão certo que eu posso dizer para as pessoas que emagreci fazendo crossfit.
O ator conta que o processo não tem sido fácil:
- Muda tudo na vida. Eu tenho dificuldades até para andar direito porque ainda me imagino ocupando o espaço de antes, então, perco o equilíbrio. E ainda não consigo comer quase nada. É um processo que envolve tratamentos psicológicos. Eu tinha uma compulsão alimentar e agora não consigo comer. Se não faço acompanhamento, isso pode virar algo. Mas estou muito bem de saúde e pretendo continuar assim.
Gustavo brinca que, pela primeira vez, seu personagem no humorístico "vai aparecer com pescoço". Nos novos episódios, ele contracenará com Dedé Santana (foto abaixo), que voltará a interpretar Alan Dedelon:
- É muito louco gravar com um Trapalhão, ainda mais para mim, um jovem adulto de 30 anos que cresceu sendo fã deles. O Dedé é muito generoso. Acho que é o maior escada que eu já conheci. O brilhantismo dele chegou a me emocionar. É como se tudo com que sonhei um dia estivesse se realizando.
Para o humorista, seu emagrecimento não terá impacto negativo na carreira:
- Nem passou isso pela minha cabeça. No humor, a gente acrescenta coisas ao nosso corpo, um bigode, uma barba, uma peruca. E por que não uma barriga, se necessário? Além disso, eu não fui um cara que fez sucesso por ser gordo. Eu fui engordando. Quando morava no interior (ele é de Guarani, Minas Gerais), comia inhame e moela de frango. De repente, estava na cidade e podia comer até foie gras. Com coisa boa a gente acostuma rapidinho.
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Redação iBahia
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