Aos 33 anos e atriz desde os 9 - quando estreou na TV em "Sonho meu" (1993) -, Luiza Curvo se dedica atualmente ao teatro e às artes plásticas, além de ter concluído recentemente uma pós-graduação em cenografia e figurino.
- Só em 2018, já estive em cartaz com duas peças consecutivamente: "O terceiro sinal", com direção de Ricardo Bittencourt, e "Quero morrer com meu próprio veneno", com direção de Mika Lins. Devo, ainda, estrear numa peça no fim do ano e assinar a cenografia de outra - conta Luiza, ressaltando que, no fim do ano passado, passou por uma experiência inédita na carreira: ao mesmo tempo em que atuou, assinou o figurino e o cenário da peça "Vox", com direção de Hélio Cícero.
Na TV, o seu último papel foi na série "Conselho tutelar" (2014), na Record, e, por enquanto, não há nenhum projeto em vista, mas ela espera voltar em breve: - Decidi ficar um tempo afastada da TV. Comecei a trabalhar muito nova e praticamente sempre na televisão. Chegou uma hora em que senti a necessidade de me entender como artista em outras linguagens. É muito difícil conseguir fazer outros projetos estando numa novela. Agora, estou pronta para voltar. Tenho muito amor pela televisão também.
Carioca, a atriz trocou o Rio por São Paulo há quatro anos e fala dos prós e contras da sua decisão: - Sinto falta da minha família, dos meus amigos e da praia do Arpoador. Mas, amo São Paulo. É uma cidade que está me oferecendo a oportunidade de viver como artista não só pela televisão. E, se aqui já está difícil, tenho consciência de que no Rio está praticamente impossível sobreviver nesse segmento por conta das políticas culturais - argumenta a artista.
Quase ao mesmo tempo em que decidiu se mudar de cidade, Luiza resolveu abandonar as suas redes sociais na web: - Cresci com a minha vida exposta desde pequena. Era muito natural as pessoas saberem quando menstruei pela primeira vez, quando foi o meu primeiro beijo, quando me casei e me separei... Isso importava mais do que o meu trabalho em si. Chegou um momento em que percebi que estava usando as redes sociais muito mais para alimentar essa futilidade, que eu sempre critiquei, do que para divulgar a minha carreira. Eu não quero mostrar a minha intimidade pessoal, quero que as pessoas me conheçam por meio das minhas obras. Elas carregam muito da minha personalidade - explica.
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Redação iBahia
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