A atriz Betty Faria, de 81 anos, mostrou guardar mágoas do ator Bruno Gagliasso após os dois trocarem farpas na internet por opiniões do caso Patrícia Poeta e Manoel Soares, do "Encontro".
Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, ela reclamou da militância e politicamente correto após o episódio em que defendeu a apresentadora da Globo.
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"É a radicalização, é a guerra. E isso se reflete no boboca que entra na internet para xingar uma velha num domingo de manhã para aparecer, para ser herói", disparou sem citar o nome de Bruno Gagliasso.
"Como é que chama agora o termo? É a lacração", completou Betty Faria. No dia 16 de abril, ela defendeu Patrícia Poeta e disse que Manoel era destaque na mídia apenas por conta da polêmica.
Após a fala, Gagliasso alfinetou Betty Faria ao dizer que ela seria uma nova Regina Duarte, uma das grandes artistas apoiadoras de Bolsonaro.
"Nós estamos vivendo na época da hipocrisia. Tem que ser politicamente correto. Se uma pessoa que sofre algum tipo de preconceito faz uma cagada, não age corretamente, você não pode falar, porque existe uma militância que reage", seguiu a atriz.
"Mas eu não vou me calar. Sempre fui rebelde. Vou falar o que eu quiser, o que me der vontade, o que eu achar que não está certo. Principalmente, se for para defender uma mulher, que é sempre a espinafrada. Vivi a ditadura nos anos 1960, 1970 e não fiquei quieta. Vou ficar quieta agora, a essa altura da vida?", finalizou Betty.
Redação iBahia
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