A disputa pela herança do apresentador Gugu Liberato acaba de ganhar mais uma reviravolta. A defesa do apresentador, morto em novembro, apresentou na última sexta-feira à Justiça um documento assinado em 2012 em que Rose Miriam di Matteo, mãe dos três filhos de Gugu, teria se declarado "solteira". No mesmo documento, Rose teria afirmado reconhecer que ela e Gugu estavam "ligados tão e somente como pais e, portanto, são responsáveis pelo bem-estar dos filhos”, segundo informa a reportagem publicada na "Veja" deste domingo.
A revista afirma também que o documento comprova ainda uma doação de uma casa de Alphaville, em São Paulo, feita de Gugu para Rose. O imóvel, segundo a reportagem, é o mesmo que Rose morava com os três filhos, possui seis suítes e é avaliado em R$ 1,8 milhão. O novo documento foi anexado na última sexta-feira no 7º Tabelião de Notas de São Paulo e traz um elemento que pode ser definitivo no processo pela disputa de herança.
A defesa de Rose contesta um acordo firmado entre ela e Gugu em 25 de março de 2011, na qual ambos se diziam "amigos e unidos apenas na condição de pais dos filhos". O advogado da mãe dos filhos do apresentador alega que esse documento foi assinado quando Rose estava internada no Hospital Albert Einstein por uma crise de depressão e que, portanto, não teria condições perfeitas de saber o que estava fazendo.
O novo documento, lavrado em cartório em 2012, ou seja, um ano depois, confirma o conteúdo do contrato anterior. Sendo assim, a defesa Gugu acredita que esse documento pode ser um ponto final no processo de reconhecimento de união estável.
Ainda de acordo com a "Veja", o novo documento derruba duas teses de Rose Miriam: de que Gugu não deixou nada para ela e de que entre os dois não houve nada além de um acordo para terem filhos juntos.
Mãe dos três filhos do apresentador, morto em novembro de 2019, Rose luta na Justiça pelo o reconhecimento da união estável com Gugu Liberato e para ter direiro a herança dele, avalida em R$ 1 bilhão. O apresentador deixou postos de gasolina, terrenos, estúdios de TV, prédios comerciais e muitos outros imóveis, além de uma quantia de R$ 193 milhões no banco. A defesa de Rose usa como prova de uma relação amorosa, fotos, cartas de amor, entrevistas e capas de revistas dos dois.
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Redação iBahia
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