Dira Paes desembarcou em Salvador na quinta-feira (27) para a última semana de gravações do filme "Ó Paí Ó 2" e compartilhou os bastidores do reencontro com o elenco original nas redes sociais.
“Cheguei na Bahia, bem-vindos de volta, Psilene e Roque Ó, paí, ó!”, escreveu na legenda de uma publicação onde aparece ao lado de Lázaro Ramos.
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Durante a estadia no Pelourinho, na capital baiana, Dira Paes falou sobre a continuação do filme de sucesso em entrevista para o "Jornal da Manhã", da TV Bahia.
"Quero agradecer imensamente esse carinho que eu venho recebendo pelas ruas, tá sendo tão emocionante ver crianças vindo me abraçar dizendo 'Filó eu te assisti'. Realmente é um lugar que eu tenho muito afeto, muito apreço, a Bahia ela sempre recebeu muito bem os projetos que eu passei aqui", iniciou a atriz que esteve recentemente no elenco de "Pantanal".
Sobre a importância dos filmes para o debate de assuntos importante para a sociedade, a atriz revelou que o humor é o melhor caminho.
"A gente fala que rir é um ato de resistência, porque justamente se a gente sorrir e se agente conta isso com bom humor eu acho que é uma maneira de comentar esse assunto mais amplamente e conseguir até atrair pessoas para as causas de uma maneira mais suave", explicou.
"Eu acho que 'Ó Paí Ó' ele veio ensinar o Brasil inteiro que existe uma identidade de tendências que a gente vê do brasileiro e da sociedade em esconder as nossas mazelas e a gente tem que falar. Principalmente quando elas atingem a todos e 'Ó Paí Ó' conta isso de uma maneira suave, mas confirmando a necessidade da gente refletir sobre esses assuntos", continuou.
"A gente vê aqui o Pelourinho como uma central do Brasil, tudo o que acontece no Pelourinho, acontece no Brasil inteiro. Então eu acho que por isso o filme teve essa identidade com o público", completou Dira.
Já é baiana?
Intérprete de Psilene, a artista revelou que não precisou de muito tempo para que a personagem fosse resgatada, mesmo 15 anos após o papel.
"Psilene veio com uma força que eu nem tava esperando, eu cheguei e o filme já tava acontecendo e aí eu falei 'Meu Deus do céu cadê a Psilene?'. Foi chegar na Bahia, encontrar o Bando (de Teatro Olodum) e voltou tudo. Eu me sinto em casa, me sinto em família. E eu dei sorte, porque comecei filmando na praia e com todo o elenco, então isso já trouxe, sabe?", finalizou.
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Redação iBahia
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