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Equipe do iBahia elege os piores do Carnaval 2013

Opções complicadas no trânsito, brigas, sujeira nas ruas e dificuldade nos banheiros químicos são alguns dos destaques negativos

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14/02/2013 às 14:50 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:01 - há XX semanas
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Veja também os melhores momentos do Carnaval, segundo a equipe do iBahiaLuciano Matos, editor e blogueiro do iBahia "Participação popular, diversidade, diversão, tranquilidade. O Carnaval que alia blocos e camarotes não tem nada disso e ainda invade espaço, esmaga a população, reprime a criatividade, sufoca o folião pipoca e não tem contribuído muito com o brilho da festa. Precisa ser repensado esse modelo e exigido limites. O Carnaval quem faz é o folião. A música do Carnaval baiano há anos mostra que não possui mais criatividade, pelo menos quando falamos dos grandes nomes. Em 2013 vimos uma sequência de músicas pobres de ritmo, de conteúdo e de ideias, repetindo velhas fórmulas. Tanto que a melhor entre as que fizeram sucesso midiático em 2013 foi "Ziriguidum, dos Filhos de Jorge, que é boa mesmo, mas não passa de uma versão idêntica a uma música cubana, só alterando a letra. Além da situação lamentável a que os cordeiros são sujeitados."
Luis Moreira, diretor "Infelizmente é ver o circuito do Campo Grande de esvaziar com a falta de estrelas como a própria Cláudia Leitte, Daniela e Asa de Águia." Lívia Rangel, editora (Cultura)"Os casos de violência e discriminação tiveram um aumento significativo em relação a 2012, sem falar nas brigas, a sujeirada nas ruas e a sempre lamentável falta de educação e respeito de parte dos foliões, blocos e de funcionários do Governo com artistas consagrados da nossa música. Dois outros fatos também me marcaram: a morte acidental de um funcionário durante a manutenção do trio do Asa de Águia e o fogo, também durante os reparos, no caminhão do Apaxes do Tororó, que tirou a agremiação de índios do desfile, deixando a diretoria desolada. Fica um alerta para a fiscalização estabelecer padrões mais seguros a esses equipamentos nos próximos anos."
Afródromo ficou marcado pela desorganização
Aline Caravina, editora (Gente)"Algo urgente precisa ser feito em relação ao trânsito da nossa cidade durante o Carnaval. A dificuldade para pegar um táxi, ou até um mototáxi confiável, causa confusão, briga entre os foliões e muita irritação para quem está nas ruas. Fica a dica para uma fiscalização melhor, ou quem sabe, a proibição de carros particulares no meio do circuito, para evitar o congestionamento insuportável. Outro fato que me deixou impressionada foi a falta de organização do tão esperado Afródromo. O que era para ser um espetáculo, virou uma confusão. Carlinhos Brown ainda tentou organizar a bagunça nas ruas do Campo Grande, durante o desfile, mas a falta de respeito da imprensa, principalmente, não deixava o cortejo passar como deveria. Resultado? Muita gente embolada no chão e pouca música rolando. A visibilidade tão pedida para as entidades Afros não aconteceu como deveria acontecer. Uma pena!"Camila Queiroz, estagiária (Notícias) "Ainda ver crianças trabalhando no Carnaval e o grande número de agressões físicas chamam atenção para o lado negativo da festa e mostram um quadro que, apesar das tentativas de mudança, ano após ano continua sendo a realidade da folia. Além disso, as duas quedas de energia no circuito Dodô na quinta-feira, ainda que provocadas por serpentinas metalizadas, deixaram uma imagem negativa em relação à estrutura do Carnaval."
Carol Andrade, estagiária (Cultura) "Tá com vontade de fazer xixi? Não faz aqui! Não quero defender os mijões de rua (afinal acho de última!), mas enfrentar os banheiros químicos é uma verdadeira cruzada. Mal posicionados, tive que andar com a bexiga cheia por muito tempo para achar um banheirinho. Quando finalmente encontro, eles estão imundos, fedorentos, um nojo. O folião que faz xixi no banheiro químico merece um prêmio de cidadão-modelo. É muito amor pela cidade!""Ponto 'Pitoresco' - Gilberto Gil x Durval Lelys. O que foi o encontro de Gilberto Gil e Durval Lelys na segunda-feira? Estranho! Não é exatamente um ponto negativo, esse tá mais pra bizarro. Logo depois de cair em lágrimas, o veterano ainda fez um dueto de 'Vamos Fugir', com final apocalíptico: solo de guitarra x solo vocal. Baixou a pomba gira metaleira em Durval Lelys e Gilberto Gil ultrapassou a barreira de decibéis com seus famosos gritinhos."Eliomar Santos, estagiário (Gente)"Andar pelas ruas de Salvador durante o Carnaval e não notar os "mijões" de plantão é quase impossível. O mau cheiro espanta qualquer um. Outra situação chata que presenciei foi ver deficientes, cadeirantes e crianças pedindo dinheiro nas ruas. A falta de táxi e pontos de ônibus cheios também marcaram negativamente a folia. Durante a passagem do Afródromo, achei injusto a imprensa focar só no Carlinhos Brown. A propósito, acho que ele poderia ter puxado o Arrastão com Ivete. Para completar, não aguento mais cantar Ziriguidum, Largadinho e Dançando. Porque essas músicas não saem da minha cabeça?"
Marília Galvão, repórter (Gente)"Sem dúvida as brigas durante os circuitos entre foliões e cordeiros. Mas posso registrar também a falta de educação da população com os lixos nas ruas e a cara de pau dos taxistas escolhendo passageiros. Isso não se faz!"Tiago di Araujo, estagiário (Notícias) "A falta de respeito com alguns artistas, com o caso de Moraes e Gil, que tiveram que cancelar o dueto. A falta de educação dos próprios foliões também conta muito para o lado negativo. A utilização dos banheiros de forma inadequada. A morte de um homem no trio do Asa de Águia. As quedas de energia na Barra. Em muitos blocos, os cordeiros deixavam as cordas após receberem o vale do dia. A desorganização no Afródromo, que deixou uma imagem bem menos positiva do que poderia ter."

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