"Eu já tive meus dias de Lady Gaga", confessa Rogério Flausino

Ninguém pode negar que os integrantes da banda mineira Jota Quest têm muito estilo. E foram eles os escolhidos para agitar o Monange Dream Fashion Tour 2010, um evento que reúne música, moda e tecnologia. Onze cidades brasileiras foram selecionadas para receber essa “caravana fashion” e Salvador foi uma delas.

Neste sábado, dia 15, Rogério Flausino e sua banda se apresentam ao vivo, simultaneamente com as modelos da agência Mega. E foi para contar um pouco mais sobre o evento, que o cantor conversou com a equipe do iBahia. Ele falou da sua relação com a moda e da experiência de participar do Monange Dream Fashion Tour. Confira!

iBahia.com - O Monange Dream Fashion Tour é literalmente um verdadeiro "show de moda". Em 14 anos de carreira vocês já tinham participado de um evento como esse?
Dessa dimensão, de rodar o Brasil todo, não. Logo no início da carreira, a gente participou de um desfile bem legal promovido pela MTV, que escolhia modelos e tal. Em 2002, a gente também participou da festa de 10 anos do GNT Fashion. Mas um evento da dimensão do Monange Dream Fashion Tour, nunca. Esse evento é realmente grandioso.

iBahia.com - O Monange Dream Fashion Tour é um mix de moda, música e tecnologia. Como é a experiência de tocar em um evento tão diferente do que vocês estão habituados?
É muito legal. O show e o desfile acontecem simultaneamente, por isso é uma experiência de moda e música diferente de tudo que estamos acostumados. E, sem falar na tecnologia. A estrutura de iluminação, cenário e som é espetacular. A Rede Globo trouxe essa estrutura toda e está nos apoiando. É um evento que, com certeza, veio para ficar.

iBahia.com - No evento, vocês tocam versões especiais de algumas das canções de seu último CD La Plata. Como foi a escolha do repertório?
São 16 músicas escolhidas para o evento, em um show de 1h20, mais ou menos. Seis dessas músicas foram escolhidas para a gente tocar com as meninas desfilando no palco. São três músicas do nosso novo CD “La Plata” e as outras três, são grandes sucessos do Jota Quest. Está sendo bem divertido, principalmente para as modelos, que estão acostumadas a ficarem mais sérias na passarela. Nesse evento, elas têm a oportunidade de ficarem mais soltas. Elas até dançam e cantam as músicas.

iBahia.com - E qual a reação do público do Jota Quest?
A moçada tem acompanhado e curtido bastante. O fã talvez perca um pouco porque a gente não ta fazendo um show de duas horas, mas ganha em outras coisas. É bem bacana, é uma parada diferente.

iBahia.com - O público soteropolitano curte bastante o som do Jota Quest. Qual a sua expectativa para essa edição em Salvador?
É uma expectativa muito boa. Eu gostaria muito que as pessoas participassem porque tá sendo muito gostoso fazer. É uma coisa diferente e tem bastante tempo que a gente não vai a Salvador. Nós não pudemos ir este ano no Festival de Verão e nós não pudemos ir ao Carnaval também. Faz quase um ano que a gente não vai ai. Tá na hora. (risos) É sabadão, no Cais Dourado, dá pra todo mundo ir.

iBahia.com - E a relação dessa turma que está viajando na turnê? Vocês, Xuxa, as modelos e a equipe do Monange Dream?
A Xuxa é uma pessoa muito legal e a gente já se conhece há muitos anos. Ela realmente está fazendo a diferença. Ela tem uma energia muito boa, que contagia. As meninas foram baixinhas e hoje são altinhas da Xuxa.(risos) Mas a relação de bastidores é muito boa, agente se cruza bastante. As meninas são meio cidadãs do mundo, né? Quando dá, a gente conversa. Elas conhecem o mundo inteiro. Além do pessoal da produção, da agencia Mega e da Globo.

iBahia.com - Você curte moda ou se preocupa com as tendências?
Olha, eu gosto. Não sou um fanático, não, mas acompanho. A moda faz parte do mundo pop. Eu acho que rola um bate bola entre essas duas vertentes: a música pop e a moda. Eu já tive meus dias de Lady Gaga, já fui um garoto meio que exagerado. O Jota Quest foi uma banda que lançou muita moda no início. Primeiro com as perucas black power, essa onda meio brechó. Num segundo momento, a do macaco, com a irreverência dos óculos e das roupas de nylon. Eu já dei uma boa contribuição para esse meio. (risos)