Mais de dez anos depois de sua participação no "Big Brother Brasil", Daniel Rolim conta que ainda é reconhecido nas ruas e revela que segue ganhando dinheiro com presença VIP. Segundo ele, "na casa de pessoas ricas, casais ou famílias que me assistiam nas festas e querem se encontrar comigo para conversar e rir muito". Mas o ex-BBB, hoje com 52 anos, rejeita os rótulos que o perseguem desde sua participação no programa, os sobre sua sexualidade.
"Nunca me defini como gay, portanto, não tenho essa coisa de 'quando me descobri gay'. Não sou gay e nunca fui. Não preciso andar com 'placa na testa' definindo a minha orientação sexual, até porque não tenho. Gosto de gente. E sou o que as pessoas pensam que eu sou. Não perco tempo explicando quem sou. A vida é curta para explicar o que não querem entender. Beijo homens e mulheres", disse ele ao Gay.Blog.
Criado no interior de Pernambuco, Daniel Rolim conta ainda que aprendeu desde cedo a se defender. No bairro onde morava, acreditava-se que gays andavam armados na época para se proteger contra ataques homofóbicos: "Sempre fui livre, mas claro que, no interior de Pernambuco, uma criança muito educada era vista como fresca. Mas eu sempre fui eu e sempre me impus desde pequeno, devido aos exemplos em casa. Sabia quando criança que gays adultos e amigos meus apanhavam e eram xingados. Alguns se sobressaíram e outros não, e alguns até morreram. Reza a lenda que tinha gays que andavam até armados para se defenderem".
Com a fama conquistada com o reality show, o ex-BBB revela que atraiu "muitos interesseiros" e que, solteiro, anda com preguiça de se relacionar: "Atraí muitos interesseiros, mas nós vamos aprendendo a filtrar quem devemos nos relacionar. Recebo cantadas e fico envaidecido, mas 'faço a egípcia' e não dou continuidade, porque tenho preguiça".
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Redação iBahia
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