Setembro é o mês de conscientização da alopecia areata. Na última segunda, dia 12, “bizarro” foi o adjetivo que a ex-BBB Eslovênia Marques usou para classificar sua surpresa ao se descobrir com alopecia areata, uma doença autoimune que provoca queda de cabelos e pode ser desencadeada por fatores emocionais.
“E eu que do nada descobri que tenho alopecia? Acho que correria, ansiedade… A sorte é que eu tenho um monte de cabelo, aí, não aparece. É muito louco, eu nem sabia que isso existia. Eu descobri quando estava no salão e a menina falou e tirou uma foto para mostrar. É uma queda de cabelo que tem. É bizarro! Ainda bem que descobri isso logo para tratar”, comentou Eslô, dando detalhes da situação.
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Mas será que é tão bizarro assim identificar e tratar este problema?
Segundo a dermatologista Andrea Bauer Bannach existem dezenas de doenças que produzem queda de cabelo com causas e mecanismos diferentes. Para o tratamento, é necessário primeiramente um diagnóstico preciso, somente possível após consulta com um dermatologista, o especialista responsável por identificar cada um desses problemas.
“Algumas causas podem inclusive gerar cicatrizes e não reverter a perda folicular. O diagnóstico precoce é importantíssimo, para que o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes”, alerta a médica, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O que é?
A alopecia areata é uma doença autoimune em que o próprio sistema leva à destruição dos folículos pilosos. Os fios começam a cair, formando falhas circulares sem pelos ou cabelos. Em alguns casos, como o de Eslovênia, são apenas pequenas áreas.
Em outros, a perda de cabelo pode ser maior, em todo o couro cabeludo, como foi, por exemplo, o caso de Jada Pinkett Smith, atriz americana, mulher de Will Smith. No Oscar deste ano, a doença autoimune ganhou os holofotes após Smith dar um tapa no rosto do colega Chris Rock, porque o comediante tentou fazer piada sobre o corte de cabelo de Jada.
Outro famoso a falar publicamente que tem a doença foi o ex-BBB Lucas Penteado. Em casos mais graves, há queda de todos os pelos do corpo. Pode acometer crianças e adultos, homens e mulheres.
“Apesar de não haver uma prevenção específica, o mais importante é procurar o dermatologista, caso perceba área com ausência de fios, para que o tratamento seja iniciado o quanto antes. É uma doença para a qual existem diversos tipos de tratamentos e, na maioria dos casos, os sintomas são reversíveis”, esclarece Dra. Andrea.
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Agência O Globo
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