O caso do biólogo Vanderson Brito — expulso do "BBB 19" após ser convocado para depor à Polícia Civil sobre acusações de agressão física, estupro e importunação — guarda semelhanças com o de outro participante do reality show.

Laércio está preso desde maio de 2016 no mesmo presídio. Segundo o Tribunal de Justiça do Paraná, já cumpriu 2 anos e 9 meses de sua pena. Em 2017, a defesa do ex-BBB chegou a entrar com um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o pedido foi negado. O processo de Laércio está em segredo de Justiça, por isso não é possível ter informações sobre a vítima do designer de tatuagem.
Como estupro de vulnerável é um crime hediondo, Laércio não pode ter a pena anistiada ou receber indulto, e a progressão de regime (ou seja, a ida para o semiaberto, onde poderia deixar a prisão para trabalhar ou estudar) só pode acontecer com o cumprimento de no mínimo dois quintos da pena — no caso do designer de tatuagem, quase cinco anos.
Apelido de Barba Azul
O designer era apelidado de Barba Azul, pela cor com que pintava sua barba enquanto estava no reality show. Durante a passagem pelo “BBB 16”, Laércio revelou que costumava se envolver com mulheres mais novas ("Só aparecem novinhas mesmo, tipo 17, 18, 20”, declarou ele no confinamento) e foi chamado de pedófilo pela participante Ana Paula Renault. Em conversa com o EXTRA antes de ser preso, ele explicou sua aproximação com as mais jovens.
— Não é uma questão de preferência, mas, sim, de oportunidade, pois eu frequento baladas, lugares em que, geralmente, são frequentados por mulheres mais novas. Não peço pra ver a carteira de identidade para ficar com uma mulher. Se ela está na balada, sei que tem acima de 18 anos — justificou.
Em fevereiro de 2017, a mãe do designer de tatuagem, a aposentada Regina de Moura, de 77 anos, afirmava que a família estava esperançosa por um desfecho feliz.
— Essas meninas armaram contra ele. Estão investigando a vida dele, mas ninguém achou prova alguma. Estamos aguardando, se Deus quiser tudo vai se resolver — disse ela, à época.
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Redação iBahia
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