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Kill, primeiro vocalista da Patchanka |
Quem não lembra daquele cantor que usava bandana na cabeça, inseria em seu repertório sucessos do Chiclete com Banana e tinha uma postura musical que se assemelhava a de Bell Marques? Ou melhor. Quem nunca ouviu a música 'Te Amar é Preciso', mais conhecida como 'Peixinho'? O sucesso da banda Patchanka reproduzido até hoje por diversos artistas em todo o país virou febre nacional eternizada na voz de Cristiano Santos. Conhecido como Kill, o vocalista do grupo em 2002 foi o artista mais comparado com o líder da nação 'chicleteira' nos últimos tempos.Para quem não se lembra, o cantor fez o maior sucesso no comando da banda nascida em Jequié, que antes de se tornar conhecida nacionalmente se chamava 'Banana Maçã'. Já em 2008, quando decidiu deixar a música para ser empresário, Kill ficou afastado da mídia. Cinco anos se passaram e a vida dele se transformou completamente. Estaria ele ainda seguindo carreira musical? Estaria casado? Teria filhos? Calma... o iBahia correu atrás e encontrou Kill, que conta agora por onde ela anda.
Trajetória de SucessoKill iniciou a carreira ainda muito novo, com apenas 16 anos. E foi nessa época que ele e um grupo de amigos formou a banda 'Banana Maça'. Nada profissional. Eles tocavam apenas em barzinhos da cidade de Jequié, interior da Bahia. Mas foi em 2002, durante uma apresentação em uma micareta, que Kill (voz e violão), Val (bateria), Ricardo (baixo), Luisinho (teclados), Duré e Emanuel (percussão) chamaram atenção de alguns empresários de Salvador.
"Na época, tinha uma rejeição dos fãs do Chiclete" - Kill |
"Eles gostaram do nosso trabalho e nos convidaram para iniciar a carreira artística em Salvador. Aceitamos na hora", lembra Kill, explicando que o primeiro passo da banda foi mudar de nome do grupo. "Na época, nosso empresário dizia que o nome 'Banana Maçã' parecia muito com a ideia de 'Chiclete com Banana' e resolveu mudar. Patchanka foi o título sugerido. É uma gíria francesa que significa muvuca, festa. No início a gente achou um pouco estranho, mas depois vimos que tinha tudo a ver com a gente", conta o artista. E foi nesse mesmo ano que o grupo ganhou destaque na mídia. Eles se apresentaram pela primeira vez no Carnaval de Salvador, no circuito Barra – Ondina, momento único, de acordo com o artista. "Este carnaval ficou marcado, pois neste ano ganhamos dois prêmios no 'Troféu Dodô e Osmar': como banda revelação e cantor revelação", relembra o baiano. E teve mais: a Patchanka gravou o primeiro CD de carreira, ao vivo, durante um micareta de feira de Santana. Sucessos como 'Te Amar é Preciso' - (Peixinho), 'Pistoleira','Nega', Te Querer', 'Se As Paredes Falassem', 'Tribo Patchanka', 'Procurando O Ninho' e 'Prove do meu Love' fizeram parte da trajetória de sucesso do grupo. [youtube bjGQTAKq0sg]
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Kill ao comando do grupo |
Patchanka x Chiclete com BananaAlém de composições próprias, a banda Patchanka também fazia uma espécie de cover do grupo Chiclete Com Banana, título que ajudou a banda a ser conhecida em todo o Brasil. Mas isso, de certa forma, incomodava os seguidores da banda baiana."Na época, tinha uma rejeição dos fãs do Chiclete, mas nunca tive intenção de fazer nada parecido com a turma de Bell Marques", afirma. "Mas, inevitavelmente, minha voz é muito parecida com a dele", explica Kill.
Depois da famaApesar da fama, Kill decidiu não se envolver mais com a música em 2008. De acordo com o cantor, ele queria experimentar novos projetos que há muito tempo pensava em fazer. "Cheguei numa fase onde queria deletar a música da minha vida. Mas o engraçado é que tomei essa decisão no melhor momento da minha carreira. Sentia que precisava me reciclar. Esse período me proporcionou um amadurecimento", disse o cantor que afirmou não ter tido nenhum desentendimento com o grupo. "Não teve briga. Apenas estava cansado de fazer a mesma coisa sempre.Tinha um projeto bem antes de me tornar artista, que era abrir um posto de gasolina, mas não deu certo. Foi aí que decidi mudar radicalmente de ramo, juntar alguns investimentos e fazer uma panificadora. Foi um negócio muito bom", conta orgulhoso. Mas o que o artista/empresário não sabia era que a relação entre ele e a música não terminaria ali. Cinco anos depois, mais maduro e dedidido, Kill, já aos 35 anos, revelou ao iBahia que vai voltar aos palcos junto com a Patchanka. "Não posso falar muita coisa, mas posso adiantar que esse retorno está sendo definido há algum tempo. Daqui há duas semanas todo mundo vai saber das novidades. O Patchanka vai voltar com tudo esse ano", avisa.
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Patchanka vai retornar em 2013 |
Ansioso com o retorno, o cantor criou uma página oficial da banda no Facebook para mandar um recado para os fãs. "Falta Pouco nação P A T CH A N K E I RA. Estamos super ansiosos na contagem regressiva para o nosso retorno. Estamos voltando com tudo. P A T C H A N KA", escreveu ele em um dos posts na rede social.