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Famosos recorrem a carros blindados por medo de violência no Rio

Pabllo Vittar, Simone e Simaria e até ex-BBBs estão buscando a opção

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Redação iBahia

12/10/2017 às 20:20 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:03 - há XX semanas
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A violência no Rio de Janeiro tem assustado muitos famosos. Ao transitar na cidade não é raro vê-los a bordo de carrões blindados. Até mesmo porque eles marcam suas fotos com os automóveis alugados e o nome das empresas de blindagem. De acordo com Elana Viana, diretora da Blindaquo, que está há 11 anos no mercado, está faltando frota para atender tantos pedidos.

Pabllo Vittar recorre a carro blindado

“Durante o Rock in Rio, por exemplo, ficamos sem veículo para locação tamanha demanda”, conta ela. Foi durante o festival que a cidade se viu partida pela guerra de facções na Rocinha, que corta a Zona Sul e a Zona Oeste do Rio.

Simone e Simaria, Carolina Dieckmann, a ex-BBB Adriana Sant’Anna, Preta Gil, Pabllo Vittar, o jogador Leo Moura, Ceará e Mirella Santos com a filha Valentina...Todos eles têm andado de blindado. No caso dos carros que usam, a blindagem os protege de tiros de calibres 38 e 40. Mas não existe ainda em grande profusão uma frota de carros que passariam batido por um tiro de fuzil, uma das armas preferidas e utilizadas pelos criminosos no Rio.

“De cada dez cotações, duas são para blindados contra fuzil”, conta Elana, que já está pensando em formar uma frota com esse tipo de proteção: “Só carros muito potentes podem ter uma blindagem dessa, que pesa muito um carro normal”.

Simaria (Fotos: Reprodução/Instagram)

Para se ter uma ideia, para obter a proteção contra armas de longo alcance — e de estrago — como os fuzis gata-se em média R$ 110 mil. A blindagem mais básica gira entre R$ 58 mil e R$ 60 mil.

São os próprios contratantes de shows e empresas que pedem o serviço, pois os artistas já fazem a exigência quando fecham seus trabalhos na cidade. “Tem famosos que hoje em dia abre mão de um carro do ano por um blindado mais antigo”, conta um empresário do meio artístico.

Elana conta que só viu o mercado aquecido por conta da violência quando o Complexo do Alemão foi ocupado, em 2010: “Ali foi o ápice. Foram muitos os pedidos de clientes que vinham até a cidade e não sabiam o que encontrariam. Infelizmente, quanto mais a violência avança, mais esse negócio expande. E não tem queda quando a violência diminui. Ou seja, não existiu crise nesse mercado”.

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