O ex-BBB Dicesar relembrou um momento difícil na carreira, onde não conseguiu emprego e precisou pedir ajuda para poder se alimentar.
Em entrevista para a Quem, ele afirmou que ter participado do reality show deixou as pessoas achando que ele estava rico, quando na verdade passava dificuldades e não trabalhava.
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"As pessoas criam uma fantasia de que por a gente ter participado de um programa de TV está rico. Na verdade, ser ex-BBB, apesar de ter me gerado muitas alegrias, me fez perder muitos trabalhos. Tem gente que julga, 'ele não precisa mais', 'ele já está com a vida ganha'. Não é assim", iniciou.
Foi no período da pandemia que ele pediu ajuda para a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, em busca de alimentação. Depois disso, Dicesar chegou a trabalhar em uma loja de roupas.
"Fiquei onze meses sem ganhar quatro reais, sem nenhum trabalho. Bati lá na porta da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo e eles me deram cesta básica por onze meses e comida para o meu pet. Não tinha grana, mas não passei fome. E o Heitor Werneck, produtor cultural, me ajudou muito, me dando muito trabalho. Tive que me reinventar", disse.
"Fui chamado para ser gerente de uma loja, mas ganhava mais sendo vendedor. Eu na pandemia e sem dinheiro, não pensei duas vezes. Vamos trabalhar!", completou o famoso.
Hoje em dia, Dicesar consegue sobreviver dos shows como a drag queen Dimmy Kieer, além de fazer maquiagens. "Graças a Deus, hoje as coisas estão bem melhores. Não tenho um emprego fixo todos os dias, mas me viro nos 50. Não tenho preguiça de recomeçar. Estou maquiando de dia e me jogando como apresentador de podcast. Estou na luta. Se alguma TV quiser um apresentador babado, estou na área", explicou.
Redação iBahia
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