Indicada ao Grammy Latino 2023 pelo CD 'TecnoShow' na categoria 'Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa', a cantora Gaby Amarantos não deixou de reivindicar o posto conquistado por levar a cultura do Pará para o Brasil.
Isso porquê, segundo a intérprete de 'Ex Mai Love', se não fosse pelo esforço dela e de outros artistas locais, a cultura do tecnobrega, que é original do Pará, seria "usurpada" por uma banda baiana.
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"Se não fosse a mãe lutar pelo TECNOBREGA/MELODY a banda da Bahia lá teria usurpado. Eu fui a 1ª a levar o estilo pro mundo e contribuí para que muitas pessoas quisessem vir para o Pará. Sempre falei das aparelhagens e que temos outros artistas incríveis. Levei os que pude comigo", desabafou.
Se não fosse a mãe lutar pelo TECNOBREGA/MELODY a banda da Bahia lá teria usurpado. Eu fui a 1ª e levar o estilo pro mundo e contribuí para q as mtas pessoas quisessem vir por PA. Sempre falei das aparelhagens e q temos outros artistas incríveis. Levei os q pude comigo!
— Gaby Amarantos (@GabyAmarantos) September 19, 2023
Nos comentários da postagem, os internautas passaram a especular qual banda Gaby estaria se referindo no desabafo e indicaram o grupo Djavu como o responsável pela revolta da artista paraense.
A denúncia envolvendo a banda é antiga, de 2009, época em que o grupo estourou na Bahia e em outros estados. Na época, uma reportagem feita pelo colunista Timoteo Timpin Pinto, do 'Diário do Pará', acusava o grupo de plágio.
Com o título 'Banda Djavú: o Watergate do tecnobrega', o dossiê contava a história do surgimento da banda e acusava o empresário Paulo Palcos, do município baiano de Capim Grosso, de ter roubado as músicas da banda Ravelly, do Pará, como uma vingança.
Segundo a reportagem, Paulo e outro empresário, Geanderson teriam tentado contratar a banda Ravelly para um show na cidade, no entanto, radialistas da cidade de Senhor do Bonfim também fecharam a o mesmo show.
Irritados por terem sido passados para trás, a reportagem dá conta de que Paulo teria formado uma banda para tocar as mesmas músicas da Banda Ravelly, que acabou se popularizando não só na Bahia como também nos camelôs de São Paulo.
Na época, Paulo Palcos se defendeu das acusações de plágio. "A banda Ravelly pensa que nós somos plágio porque a gente está estouradono Brasil todo com um ritmo que é da terra deles", contou à Coluna Holofote afirmando ainda que a vocalista do Djavu chegou a cantar com a banda em um show na cidade de Capim Grosso.
Redação iBahia
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