A Globo resolveu banir Pedro Cardoso, Maitê Proença e Carolina Ferraz de suas produções, sem prazo para retorno. Segundo o colunista Daniel Castro, de Notícias da TV, a cúpula da emissora considera os três atores "ingratos". Enquanto Pedro e Maitê fizeram críticas pesadas à Globo, Carolina está processando a rede exigindo direitos trabalhistas.
Na avaliação da emissora, não faz sentido dar trabalho a quem está processando ou vive falando mal da empresa. Se não gosta da Globo, deve procurar trabalho em outro lugar, acredita a cúpula. Maitê Proença também falou da emissora, em caso mais recente. Sabatina no Roda Viva, da Cultura, há duas semanas, ela disse que soube da sua demissão pela imprensa. "Foi muito estranho, não tive nenhum aviso", afirmou.Ela também disse, sem citar nomes, que foi assediada por pessoas importantes da Globo e que teve a carreira prejudicada por não aceitar esses avanços. "Às vezes, o sujeito passa dez anos tirando papéis de você, porque você não cedeu. Ele mina o seu trabalho", afirmou.
Em 2015, ela disse à Playboy que pessoas que têm opinião forte, como ela, não conseguem ter a voz ouvida na Globo. "Eu fui me tornando uma pessoa muito de verdade. E a Globo não é lugar para você ser de verdade. Lé, é um lugar onde todo mundo é vaidoso, as pessoas esperam que você as reconheça, e eu nem sabia quem deveria ser reconhecido porque nunca tinha visto televisão na minha vida", disse.
Litígio
O caso de Carolina Ferraz é diferente. Ela processa a Rede Globo para receber 13º salário, FGTS, férias e valores da rescisão. Mesmo assim, nunca falou mal da emissora, onde ficou por 27 anos.
"Amo meu ofício. Eu amo o que eu faço e sou atriz de alma, mesmo. Saí da Globo tranquila. Está todo mundo feliz. Tanto da parte de cá, quanto de lá. Eu sou bom empregada e eles bons patrões", disse este mês, no Programa do Porchat.
No talk show, ela ainda minimizou a situação de sua demissão. "Todo mundo acha que é um tabu falar sobre isso. Eu acho que toda realidade do mercado mudou. Graças a Deus, né? Há dez anos, você realmente só tinha um lugar para fazer as coisas, para trabalhar. Hoje em dia, não", diz.
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Redação iBahia
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