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'Gosto do jeito como o baiano lida com a vida', diz Luana Piovani

Atualmente, ela tem protagonizado cenas quentes como a Vânia da novela Guerra dos Sexos, de Silvio de Abreu, da Globo/TV Bahia

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03/03/2013 às 16:52 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:25 - há XX semanas
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Luana, 36, interpreta Vânia
Luana Piovani, 36 anos, é uma atriz que sempre está na mídia. Polêmica, divertida e linda, a paulista define o seu estilo decidido em seu site oficial, com uma frase de Osho: "O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência". Atualmente, ela tem protagonizado cenas quentes como a Vânia da novela Guerra dos Sexos, de Silvio de Abreu, da Globo/TV Bahia. Luana também é apresentadora do Superbonita, no GNT. Casada com o surfista Pedro Scooby, a moça que já namorou empresários, artistas e modelos é mãe de Dom, 11 meses. Nesta entrevista exclusiva ela diz que a Bahia é onde se sente mais humana, viva, e enxerga mais. Qual foi o sentimento quando recebeu convite para Guerra dos Sexos? O que tem em comum com a personagem Vânia? Fiquei muito feliz! Eu assisti à primeira versão, sou apaixonada pela história e, pra mim, sempre foi uma novela muito especial. Além disso, havia uma trinca que dizia muito para mim: Silvio de Abreu, Jorge Fernando e Irene Ravache. Era impossível eu não aceitar. Me deu muita alegria poder participar da nova versão de uma novela que, pra mim, é um ícone da dramaturgia brasileira! E também muita alegria de fazer parte de um projeto que tinha esses três nomes, que representam muito para mim. Quanto ao que tenho em comum com a personagem, acho que nós duas somos muito profissionais, muito exigentes no trabalho, decididas, corajosas. Principalmente neste lado profissional, a Vânia tem uma veia muito parecida com a minha. E eu quero que ela seja feliz. Pelo andar da carruagem, a felicidade dela está sendo atrelada ao Ulisses (Eriberto Leão), então, se for bom para ela, que os dois fiquem juntos... Eu só não queria que ela ficasse triste. Mesmo se for sozinha, que seja feliz. Ela (Vânia) tem um discurso desses, inclusive, dizendo que sempre priorizou a profissão, que nunca quis se casar, então, se ela estiver feliz dentro desse contexto, eu fico feliz. O que lhe dá mais prazer de fazer, TV, teatro ou cinema? Teatro. Porque a minha alma se alimenta de pessoas, então, no teatro, ao mesmo tempo em que você doa o seu tempo para aquela pessoa, ela também está doando o tempo dela para você. Eu encaro isso como uma coisa “sagrada”, até porque, hoje em dia, a matéria-prima mais difícil com a qual a gente tem lidado, é tempo. O tempo hoje está muito concorrido, então eu acho que o fato de alguém se arrumar, escolher uma peça e sentar para assistir aquela história que você vai contar é muito sagrado. E eu também gosto muito da relação ao vivo com o público. Alimenta a minha alma. Vou produzir este ano uma peça infantil, chamada Mania de Explicação, que tem estreia prevista para outubro, no Rio de Janeiro. A função de apresentadora de programa implica em uma vivência diferenciada da vida artística? O fato de eu ser apresentadora só me agrega... Na experiência, no vocabulário, na maneira de lidar com a câmera, mas não me diferencia. Apresentar o Saia Justa foi uma experiência incrível! Eu me senti uma bolsista, com a sensação de que eu estava ganhando para aprender. E no Superbonita eu sou muito feliz também! Eu peguei o programa completamente pra mim, e me divirto. Entrevisto pessoas que eu admiro, que eu gosto de ouvir falar, então é uma experiência muito gratificante. Seu filho Dom é um divisor de águas em sua vida? Eu acho que qualquer filho é um divisor de águas na vida de qualquer mulher. E acho que isso vai acontecer com os meus próximos filhos... Todos eles me trarão um antes e um depois. E eu quero ensiná-lo a ser um bom cidadão, consciente, generoso, atento. E ele me ensina a ter fé. Todo dia, cada vez que a gente olha um no olho do outro, ele renova a minha fé. Eu acredito mais na humanidade, mais no amor, e mais que a gente vai conseguir resolver os problemas do nosso planeta. A Bahia tem qual significado, para você? A Bahia tem muito forte a questão da cultura, da musicalidade, da dança, do gingado, e isso fala muito comigo. Essa raiz que o brasileiro tem, do tambor, me faz gostar muito da Bahia. Eu gosto do jeito que o baiano lida com a vida, gosto de ver como essa raiz brasileira é forte. A Bahia não é um lugar de retiro espiritual para mim, mas sim um lugar onde eu me sinto mais humana, viva, eu me enxergo mais... Também é um lugar onde tenho muitos amigos e passei a minha juventude. Eu me sinto mais conectada com a minha raiz como brasileira e com os meus antepassados, que eu nem conheci, mas que eu reconheço como brasileira. Tem gente que adora suas polêmicas, em entrevistas ou na rede social. Desde quando decidiu que seria transparente com o público? Eu sou assim desde que comecei a trabalhar. Isso nunca foi uma decisão. Se observarem os 15 anos do meu site, é possível ver que está tudo ali. Tudo que eu não concordo, acho errado, abusivo, tudo que eu quero, eu falo ali. Sempre fui assim na minha vida.Matéria original: Correio 24 horas 'Gosto do jeito como o baiano lida com a vida', diz Luana Piovani em entrevista

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