Sem tabus, José Loreto solta o verbo no “Amor & sexo”. Fora do programa não é diferente. Mesmo se o clima não é de carnaval, o ator fala abertamente sobre pudores com o corpo. “Nossa cultura é muito careta”, diz ele, que já fez um ensaio fotográfico como veio ao mundo com a mulher, Débora Nascimento. Quer saber mais sobre as opiniões dele? Leia agora.
Você contou que tem vontade de morar fora do país. Onde seria?
Tenho vontade de trabalhar na Argentina, na Europa e nos EUA como ator. É um desejo de vivenciar uma outra cultura.
O que foi mais desafiador (ou dolorido) de faze no palco do programa “Amor & sexo”?
O mais dolorido foi dançar de salto. Tudo é desafiador no programa porque a gente está ali opinando, tirando as máscaras. Estar ali é desafiador por si só, mas é um desafio que engrandece.
Posar nu não é um tabu, né? Você e Débora já fotografaram assim. O que você pensa sobre a nudez? Sentiram vergonha?
Dá uma certa vergonha, claro. Mas não temos que ficar tão agarrados a isso. Nossa cultura é muito careta. O nu tem que ser mais naturalizado, de alguma maneira. Sim, eu e Débora sentimos um pouquinho de vergonha, mas passou. Era um excelente profissional nos fotografando para um trabalho artístico. Então, não vejo problema. Temos que trabalhar essa vergonha. Nascemos nus e morreremos nus. Então, que fiquemos nus! (risos)
Como foi descobrir a diabetes?
Foi um susto, um baque. Eu não tinha ideia do que era diabetes. Vim aprendendo ao longo do tempo e estou aprendendo até hoje. Fala-se pouco sobre a doença. Muita gente tem e cada caso é diferente. Então, a gente tem que dialogar cada vez mais sobre essa condição para entender que não é um bicho de sete cabeças.
Você já teve ciúme da sua mãe, das suas irmãs ou da Débora?
Eu nasci numa cultura em que é normal sentir ciúme. Mas acho que cada vez sinto menos. Com a minha mulher, eu comecei sendo bem ciumento, mas hoje sou menos, e mais seguro de mim.
Além de atuar, você pensa em trabalhar com outras coisas?
Eu penso em trabalhar com arte. Quero morrer ator. Mas também penso em dirigir, escrever, pintar… Eu já faço isso tudo para mim mesmo. Então, quem sabe um dia eu não exponha para as outras pessoas?
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Redação iBahia
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