Dona Déa Lúcia, mãe do ator Paulo Gustavo, se recusou a participar da cerimônia de encerramento da CPI da covid-19. Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, Déa criticou o convite e revelou que irá discursar no momento certo e sem vínculos com política.
"Não vou participar de jeito nenhum. Essa CPI virou uma CPI política, comandada por Renan Calheiros e Omar Aziz. Você acha que é séria e que vai dar em alguma coisa? Já estão em ano eleitoral. Não vou me prestar a isso", afirmou a mãe do humorista, que faleceu em maio deste ano, vítima da covid-19.
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O convite para Déa Lúcia participar do encerramento da CPI partiu do relator Renan Calheiros. A atriz Glória Menezes, viúva de Tarcísio Meira, também teria sido chamada para a cerimônia, que acabou sendo cancelada na última sexta (8).
A mãe do ator não gostou nada da ideia da celebração e criticou o uso do nome de Paulo Gustavo para fazer política. "Como usam o nome dele [Paulo Gustavo]. É impressionante. Se precisarem de mim para uma campanha séria, para crianças e para idosos, eu vou. Pode me telefonar. Para política, não. Achei que seria uma CPI séria, mas não foi. Não vai dar em nada, vai acabar em pizza", desabafou.
Além disso, Déa também afirmou que não apoia o relator da CPI: "Bater palma para Renan Calheiros? Só se eu fosse muito louca. Só se fosse para o Paulo Gustavo ressuscitar e dizer: "Mãe, vou dar na sua cara", brincou.
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Redação iBahia
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