A "CPI das Bets" segue rendendo assunto na família de Virgínia Fonseca. Dessa vez, a mãe da influenciadora, Margareth Serrão, se manifestou na última quarta-feira (21) sobre a participação do padre Patrick Fernandes na comissão que investiga irregularidades em divulgação de casas de apostas e jogos de azar.

Virgínia foi a primeira influenciadora a prestar depoimento na CPI, pelo fato de fazer publicidade para a plataforma conhecida como "Jogo do Tigrinho". Já o padre Patrick, que também é influencer e tem mais de 6 milhões de seguidores nas redes sociais, pediu para ser convocado a depor na CPI, afirmando ter recebido propostas de divulgação de empresas do ramo e ver famílias na igreja dele preocupadas com o vício em apostas.
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Com a ida do padre até Brasília, a mãe de Virgínia criticou o religioso, afirmando que ele tomou a atitude para "ganhar biscoito", um sinônimo de receber atenção, holofotes. "Lugar de fala de padre é na igreja, aconselhando os fiéis a não jogar, não beber, não usar drogas, não roubar em fim (sic), são muitos vícios que destrói (sic) pessoas e famílias", afirmou através dos stories.
Margareth continuou a reclamação. "Primeira vez que vejo um padre em CPI do Congresso. Foi para aparecer. Vergonha!!! A onde (sic) está o bispo que não proibiu isso. Ficou feito (feio) para os católicos", concluiu.
Padre responde comentário da mãe da influencer
A mãe de Virgínia fez um comentário de teor semelhante nos comentários de um post no Instagram. "agora até padre atrás de biscoito, de seguidores, de ganhar engajamento. Está inseminando (sic) o ódio. É o fim dos tempos mesmo!", disse.
O padre Patrick respondeu esse comentário. “À senhora, desejo apenas muita luz e sucesso. Não é o engajamento que paga as minhas contas. Logo, não estava atrás de biscoito”, disse o padre.
“Gostaria de dizer que você tem uma família linda e que respeito profundamente. Espero que usem da influência que possuem para fazer o bem, assim como deduzo que já façam, mas de uma forma diferente. Você não vai me ver rebatendo comentários de ódio como esses, porque além de acreditar que todo ser humano erra, eu acredito que podemos melhorar com os erros”, continuou o religioso.
Por fim, Patrick justificou a presença na CPI, sem qualquer envolvimento direto com a família de Virgínia e Margareth. “Logo, já que está com tempo, assista por completo o vídeo da CPI e se pergunte se em algum momento eu ofendi a sua família. Eu estive ali para ALERTAR sobre jogos online. Se você se sentiu ofendida em algum momento, peço desculpas, mas não acho que não eu quem acusou, foi a sua própria consciência. Deus abençoe”, concluiu.
Assista ao 'De Hoje a Oito', podcast de entretenimento do Ibahia:

Carlos Bahia
Carlos Bahia
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