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'Minha militância já me fechou portas', confessa Giselle Itié

Conhecida por se posicionar nas redes sobre questões ligadas ao feminismo, ela acredita que é cada vez mais importante debater o tema

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Redação iBahia

01/12/2018 às 9:19 • Atualizada em 27/08/2022 às 7:13 - há XX semanas
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Longe da TV desde 2017, quando viveu Selena em "Belaventura", Giselle Itié voltará ao ar na nova temporada de "#MeChamadeBruna", série da Fox Premium sobre a vida de Bruna Surfistinha. Na história, ela será Jana B, uma cantora pop de sucesso:

- Ela vai se aproximar da Bruna (Maria Bopp) porque irá lançar uma música sobre como é ser prostituta no Brasil. A letra da canção levanta a bola das mulheres que trabalham nessa profissão. A trama tem uma conexão muito forte com a corrente de empoderamento feminino atual e vai levantar debates.

Legenda

Giselle gravou um clipe especialmente para o programa com a protagonista da história, Maria Bopp: - Já tinha cantado em outros trabalhos, mas, desta vez, foi bem difícil por ser uma música com uma batida mais agitada. Além disso, tive que dançar ao mesmo tempo. Mas no fim foi muito divertido de fazer. Estou curiosa para assistir.

Conhecida por se posicionar nas redes sociais sobre questões ligadas ao feminismo, Giselle acredita que é cada vez mais importante debater o tema: - Quanto mais nós, mulheres, falamos sobre feminismo, mais nos empoderamos e entendemos que a culpa de determinadas situações, como agressões e assédio, não é nossa. Por causa dessa personagem, acabei fazendo pesquisas sobre prostituição, e o perfil do cliente diz muito sobre o mundo em que vivemos. Na maioria dos casos, quem procura esses serviços são homens casados que levantam a bandeira da moral e da família enquanto, na prática, não seguem isso. Fomos criados com essa mentalidade. Então, precisamos discutir. Com as amigas, na rua, em família, em qualquer lugar. Só assim a nossa sociedade vai se curar, porque a forma como qual vivemos não é boa nem para as mulheres e nem para os homens. Não deve ser legal para os meninos ouvir aos 8 anos que não podem chorar porque homem não chora.

Giselle afirma que seu posicionamento já fez com que ela perdesse oportunidades: Minha militância já me fechou portas e perdi seguidores. Mas eu entendo que é uma limpeza. Ao mesmo tempo em que 20 mil pessoas denunciam alguma foto minha, coisas legais acontecem. Como a oportunidade de dirigir essa performance e passar uma mensagem. O Posso perder em quantidade, mas ganho em qualidade.

Na semana passada, a atriz apresentou com Samara Filippo e um grupo de mulheres a performance "Soror", sobre sororidade, no Prêmio Viva, promovido pela revista Marie Claire. Giselle pretende dar continuidade ao projeto: - Quero falar de feminismo de todas as formas possíveis. Meu desejo é aumentar essa performance e seguir nesse projeto. Já estou procurando uma parceria para transformar a apresentação num curta-metragem. Depois, a ideia é participarmos de festivais de cinema em toda a América Latina.

Namorando há três anos o também ator Guilherme Winter, a atriz conta que ainda não pensa em oficializar a união: - Nós não moramos juntos e ainda não pensamos em casar. Estamos ótimos e felizes assim. Nos apoiamos nos nossos projetos e iluminamos um a cabeça do outro. A gente entende o quanto é importante cada um andar com suas próprias pernas.

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