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Morre, aos 77 anos, o jornalista Paulo Henrique Amorim

De acordo com as informações do portal R7, o comunicador sofreu um infarto e veio a óbito em casa

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Redação iBahia

10/07/2019 às 8:41 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:18 - há XX semanas
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Na manhã desta quarta (10), o jornalista Paulo Henrique Amorim faleceu no Rio de Janeiro. De acordo com as informações do portal R7, o comunicador sofreu um infarto e veio a óbito em casa.

Foto: Divulgação | TV Record

Seu último emprego foi na TV Record, mas estava fora do ar desde o mês passado, quando foi afastado do programa 'Domingo Espetacular'.


Paulo Henrique estreou no jornal A noite, em 1961. Depois foi trabalhar em Nova York, como correspondente internacional da revista Realidade e, posteriormente, da revista Veja.

A carreira de Paulo Henrique Amorim
Paulo Henrique Amorim construiu uma carreira que vai do jornalismo impresso ao televisivo. Atuou como correspondente internacional em Nova Iorque nas revistas Realidade e Veja. Na televisão, passou pela extinta Manchete, pela Globo, Bandeirantes e TV Cultura.

Contratado pela Record em 2003, ele assumiu na ocasião a apresentação da edição noturna do Jornal da Record. Posteriormente foi deslocado para o programa Domingo Espetacular. No final do mês passado, ele foi afastado da atração após 14 anos no seu comando. Na ocasião, a emissora anunciou o nome de novos apresentadores como parte de uma reformulação do seu jornalismo e afirmou que Paulo Henrique Amorim não seria demitido, ficando à disposição para novos projetos.

Paralelamente, o jornalista também editava o Conversa Afiada, um site focado na cobertura política do país que ele criou inicialmente como um blog em 2008. A notícia de sua morte repercutiu no meio profissional e político.

"Os jornalistas brasileiros acordaram hoje com uma triste notícia: a morte por infarto do jornalista Paulo Henrique Amorim. É uma perda para o jornalismo. Além de atuar na Record, ele também atuava no jornalismo independente com seu site Conversa Afiada e estava fazendo um trabalho interessante porque suscitava o debate e a crítica. Vai fazer falta", lamentou Maria José Braga, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas.

Nas redes sociais, políticos e colegas de profissão também prestam homenagem. O jornalista e escritor Mário Magalhães escreveu em seu perfil que Paulo Henrique Amorim foi um jornalista corajoso e compartilhou um de seus discursos. "Reverencio sua memória com um vídeo dele, de dezembro de 2017, em defesa da liberdade de expressão".

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