Morreu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, o ator Francisco Cuoco. O ator foi um dos grandes galãs da TV brasileira e integrou elencos de novelas de sucesso. O artista estava internado no hospital Albert Einstein há 20 dias.

A informação foi divulgada por familiares, a causa da morte, no entanto, ainda não foi divulgada. O ator sofria com problemas de saúde causados pela idade avançada, incluindo dificuldades de locomoção e uma infecção que o levou à internação. Ele deixa três filhos, Tatiana, Rodrigo e Diogo, além dos netos.
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Considerado um dos maiores atores da TV, ele estreou nas telinhas em 1957 na TV Tupi. Em 1966 foi um dos protagonistas de "Redenção", na TV Excelsior. A novela é dona do recorde de duração com 596 capítulos. Na Globo ele fez parte de "O Cafona" (1971), "Selva de Pedra" (1972), "Pecado Capital" (1975), "O Astro" (1977), além de produções mais recentes como "Segundo Sol" (2018) e "Salve-se Quem Puder" (2020).
Nascido em 1933, no Brás, em São Paulo, ele começou a trabalhar como feirante ajudando o pai. Cuoco era filho de um imigrante italiano, o feirante Leopoldo, e da dona de casa Antonieta. O ator pensava em estudar Direito, mas optou por fazer a Escola de Arte Dramática de São Paulo.

Francisco Cuoco enfrentava problema de saúde com 130 kg
Afastado da TV e pesando 130 kg, o ator vivia com a irmã de 86 anos e não conseguia mais ficar em pé sozinho. Em entrevista recente à Folha de S. Paulo, o artista havia contado que necessitava de ajuda de cuidadores para tomar banho e que estava com as pernas inchadas e os pés roxos. "Tenho alguns problemas de saúde, de locomoção. Mas... É suportável", contou.

Cuoco declarou ainda que perdeu o interesse na dramaturgia. "Assisto ao jornal, alguma reportagem mais interessante. Mas perdi o interesse em novelas. Vejo filmes. Mas não sempre, porque eles são muito longos", havia dito ele na entrevista.
Por outro lado, ele dividiu que guardava com carinho os momentos da carreira. "Lembro direitinho. É chocante, foram muitos encontros, muitos achados na teledramaturgia. Foi muito bom. Eu não sei o que seria da arte sem esses momentos preciosos. [...] Eu era especial. Tenho fotografia da época, e vejo que era um 'galãzura' mesmo".
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Lucas Sales
Lucas Sales
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