Guilherme Fontes conversou com a revista 'Trip' de dezembro e falou sobre a polêmica envolvendo o filme 'Chatô, o Rei do Brasil'. O ator foi acusado de desvio de verba pública para realização do longa (em produção desde 1995).
Entenda o casoO recurso do ator Guilherme Fontes foi recusado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e ele deverá devolver à Agência Nacional do Cinema (Ancine) R$ 66.267.732,48. O valor, corrigido por juros, é referente à produção do filme "Chatô", que Fontes começou a produzir há 19 anos e até hoje não lançou.
Inicialmente, Fontes captou R$ 8,6 milhões para dirigir o longa. O valor total a devolver inclui ainda duas multas de R$ 2,5 milhões cada, totalizando débito de mais de R$ 71 milhões, segundo dados do TCU divulgados pelo Uol. Não cabe mais recurso à decisão, que foi tomada pelo relator do processo, o ministro Aroldo Cedraz.
Caso o ator não pague o valor, parte do processo será enviada à Advocacia Geral da União (AGU) e outra para a Acine. Caberá a estes encaminhar o material à Justiça para realizar a cobrança por via judicial.
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