Após viver uma luta contra a morte e ter conseguido retornar aos palcos com uma série de apresentações em Recife, no Manhattan Café Theatro, nos dias 28, 29 e 30 de agosto, Netinho falou sobre o ritmo axé music. Em entrevista ao colunista Bruno Astuto, o músico, que foi um dos grandes precursores do movimento, fez um desabafo ao afirmar que "ninguém faz mais" o axé de antigamente.
Foto: Divulgação |
"Me sinto orgulhoso por ser lembrado como precursor. A importância do axé na minha vida é imensa. É uma música que leva muita gente para a rua. O mais legal é a alegria e a autoestima que proporciona às pessoas. Mas ninguém faz mais aquele axé, daquela época. Um axé sem intenções de mudar o sistema social do país, a política... Nossa ambição era só elevar as pessoas", disse.
"Fizemos por fazer. E fizemos aquilo sem nenhuma informação. A neurociência diz hoje, e a psicologia também, que não há nada melhor do que elevar a autoestima. Vejo transformações muito tristes que essa música sofreu. O artista baiano esqueceu quem ele é. Agora precisa imitar outros estilos musicais para fazer sucesso e ganhar curtidas nas redes sociais", completou.
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