Em 2018, junto com a comemoração de seus 40 anos, Suzana Alves tem outra data para relembrar: os 20 anos de Tiazinha. A personagem, que foi um boom no fim dos anos 90, ainda é referência na carreira da atriz. Em entrevista ao EXTRA, a paulista afirma que apesar de ter continuado a trajetória longe das referências sensuais, o papel do passado não ganha rejeição.
— A Suzana de hoje é uma construção das escolhas que fiz em minha vida, e se iniciou lá atrás, antes e na época da Tiazinha. Sempre quis ser independente profissionalmente, ser mãe e ter a minha família. Atualmente, eu me sinto completa, sempre em busca da maturidade espiritual. Isso não tinha na época da Tiazinha. Não me arrependo de nada, sempre usei tudo a favor do meu crescimento, e sempre aproveitei as oportunidades que Deus me deu — afirma a artista, que é mãe de Benjamin, de 2 anos, de seu casamento com o ex-atleta Flávio Saretta.
Na internet, a personagem já foi criticada com o argumento de que dava lugar à objetificação do corpo feminino e reproduzia fetiches machistas. Em reação aos comentários. Suzana opina que não acredita que o papel reforçasse tais ideais: — Não acredito que Tiazinha reforçasse ideias machistas. Ela era a dominadora, a dominatrix, a super heroína, e não um objeto. A fantasia vem de cada um querer alimentar o que tem dentro de si!
Atualmente, a atriz direciona sua carreira para outros rumos. Suzana já interpretou personagens bíblicos na televisão e, em breve, irá lançar o filme "Vida de lutador", ao lado de Julio Rocha. — Vou fazer minha primeira protagonista no cinema. E estamos capitando patrocínio para fazer “A farsa da boa preguiça”, de Ariano Suassuna, no teatro — adianta.
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Redação iBahia
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