Através de uma coletiva de imprensa realizada na tarde da última terça-feira (22), os médicos responsáveis pelos cuidados com Paulinha Abelha, do Calcinha Preta, falaram sobre o estado de saúde da cantora.
“Coma é uma condição reversível. Em nenhum momento falamos em morte cerebral. Existe o coma profundo, que traduz uma injúria encefálica severa, mas não existe o conceito de irreversibilidade ainda”, afirmou o médico Marco Aurélio.
Internada em UTI desde o dia 13 de fevereiro, Paulinha está em escala de Glasglow 3, o que seria a “mais grave escala do coma”. Mas o que realmente significa essa classificação?
A escala foi desenvolvida em 1974, na Universidade de Glasgow, daí vem a origem do nome. Ela é utilizada para os médicos conseguirem avaliar traumas, problemas neurológicos, além do nível de consciência do paciente.
A variação vai de 3 a 15, sendo que a cantora está com o grau mais baixo existente, o que gera uma preocupação no corpo de profissionais que cuidam de Paulinha.
A indicação do estágio de um paciente é importante para o médico saber como seguir o tratamento, por exemplo, abaixo de 9 é necessário intubação. Segundo o último boletim, a cantora segue respirando com a ajuda de aparelhos.
Morte cerebral?
Como no mais alto valor da escala, o 15, indica nível normal de consciência, o menor valor que é justamente o que foi atribuído para Paulinha, pode indicar morte cerebral. Mas, para tal afirmação, é necessário confirmar uma série de evidências que não foram encontradas pelos médicos.
Vale lembrar também que a escala pode apresentar falhas, além da dificuldade de avaliação do nível de um paciente que esteja intubado.
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Redação iBahia
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