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Quitéria Chagas diz que ingeriu sua placenta em cápsula

Ela também conta como perdeu os 40 quilos que ganhou na gravidez

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Redação iBahia

12/09/2018 às 15:52 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:31 - há XX semanas
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Quitéria Chagas teve seu primeiro contato com a bateria do Império Serrano na noite dessa terça-feira. Há cinco anos, ela não ocupava o posto à frente da Sinfônica do Samba. As solas dos sapatos não resistiram. A coroação da rainha, no entanto, será no sábado, na quadra da escola, onde também comemorará seus 38 anos, completados no dia 5 de setembro.

— Desembarquei no Rio nessa terça-feira, às 5h50, e não parei. Fiz tratamentos estéticos e tive outros compromissos — conta Quitéria, agora moradora de Milão. — Na Itália, poucas pessoas sabem da minha história no carnaval. Não sou famosa ou conhecida lá. Levo uma vida de dona de casa, praticamente. Cuido da minha filha, organizo a rotina do lar. Sou discretíssima, não uso nada que tenha brilho. Mas o samba tem seu espaço; ensaio três horas diariamente, com o disco.

Há seis meses do carnaval, a dançarina, que já caiu na folia com Christian Louboutin nos pés, começou a traçar seu plano para "arrasar" na Avenida: — O que posso antecipar é que vou aprontar. Minha arte é livre, crio sentindo a energia da Sapucaí. É bom estar de volta ao cargo de rainha de bateria, estava com muita saudade. Não imaginava que retornaria tão cedo, mas o convite surgiu e não deu para recusar. O reencontro com os ritmistas foi lindo.

Cápsulas de placenta

Mãe de Elena, de três anos e meio, Quitéria relembra que engordou 40 quilos durante a gestação. — Perdi boa parte desse excesso de peso logo após o parto, feito em casa, de maneira bem natural. O resto foi indo embora com amamentação e exercícios — comenta a carioca, que mandou encapsular sua placenta. — Não levo jeito na cozinha como a Bela Gil. Por isso, não segui seus passos e não fiz o shake, mas dei meu jeito.

Elena ficou com o pai, em Milão, por causa da rotina na creche. — Meu marido dá força para tudo que faço, quer me ver feliz — diz ela, que poderá ver seu nome numa lei em breve. — A ideia é ampliar o direito das mulheres estudarem em casa sem trancar a faculdade ou acumular matérias enquanto amamentam. Tive que entrar na justiça para garantir isso e quero poder ajudar todas as outras.

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