Regina Casé é uma das poucas artistas brasileiras que puderam passear pela TV e cinema em diversos gêneros, além de apresentar programas e conseguir ser reconhecida em todas as áreas.
Porém, a artista revelou ter enfrentado preconceito e ataques durante determinados períodos na carreira. Em entrevista ao poscast "Mano a Mano", ela contou que os rumores de que não gosta de pobres foi a que mais lhe afetou.
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"As pessoas falam: 'A Regina não gosta de pobre não, não gosta de preto. Ela mora na Zona Sul'", comentou em episódio que vai ao ar na quinta-feira (4).
A apresentadora afirmou ter sofrido preconceito durante o período em que esteve à frente do "Esquenta". "O estigma do programa era: 'Regina só anda com bandido'", comentou.
"Diziam: 'O Esquenta! é programa de maconheiro, macumbeiro, veado, bandido…'. Porque [para os críticos] funkeiro e bandido são sinônimos. Só que o cara que aparecia lá, ninguém sabia o nome. Eles sabem o meu. Então, todo o preconceito contra cada uma dessas pessoas fazia um funil, um ralo, e vinha para mim. A vida da gente era ruim pra caramba. De embate na rua", explicou ela.
Regina ainda relembrou as dificuldades que enfrentou no início da carreira por ter raízes nordestinas. "Qualquer nordestino era fadado a ficar no humor. Eu descobri isso logo", afirmou.
"Porque eu tenho esta cabeça de Ademar, queixo de Adevictor e orelha de Adejar. São os três irmãos do meu avô. Com esta cara, eu logo vi que não seria a mocinha da novela", seguiu.
"Aí eu falei: 'Não, eu vou inventar o meu lugar. Porque nesse lugar eu não vou encaixar'. Aí na televisão eu comecei a inventar os meus próprios programas, porque eu não encaixava em nenhum outro programa", finalizou.
Redação iBahia
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