Bem recebida pelo público e pela crítica, a novela das 18h, Sete Vidas (Globo/TV Bahia) chega ao fim amanhã, com promessa de muito romantismo e finais felizes. O ator Domingos Montagner, que interpreta o oceanógrafo Miguel, afirma que torce por um final feliz para o seu personagem com Lígia (Débora Bloch). “Eu acharia muito legal se ficassem juntos, porque foi uma história construída durante todos esses cento e tantos capítulos. É um reconhecimento da primeira vez em que ele se sentiu amado de verdade e conseguiu amar alguém”, admitiu.
A atriz Débora Bloch, no entanto, confessa que se sente dividida com o final de Lígia entre o oceanógrafo e o produtor musical Vicente (Ângelo Antônio): “Difícil escolher, porque o Miguel é uma roubada, mas a Lígia é apaixonada por ele. E o Vicente é aquele marido ideal, perfeito e legal, mas ela não é tão apaixonada assim. Deixo a Lícia decidir”, brinca a atriz, referindo-se à autora Lícia Manzo. “O público pode esperar muita felicidade e muito amor entre todos eles, que merecem se completar. Haverá fidelidade em relação a como tudo começou”, revela Lícia.
Na última cena, a novela mostrará Miguel mais uma vez indo embora desbravar os mares. A diferença é que, desta vez, Lígia vai junto. Despedida Outro final feliz na novela será para a educadora Esther (Regina Duarte), que apesar de sua orientação sexual, vai terminar a novela nos braços de um antigo namorado, o advogado José Renato, vivido por Jonas Bloch, que na vida real é pai de Débora Bloch. Depois de ter ficado anos casada com uma mulher, Esther será feliz com o advogado, que terá ciúmes do passado homossexual dela.
“O Jonas entrou na trama para se relacionar com sua ex-namorada, Esther. Eles tiveram um amor forte durante a juventude, que voltou a atacar anos mais tarde”, conta a autora. De acordo com ela, o fato de a personagem não levar adiante uma relação gay não é problema. “A mensagem que queremos passar na novela não é em relação ao preconceito, mas, sim, em relação ao respeito entre duas pessoas que se gostam, sejam elas gays ou não”, encerra. Regina Duarte considera que Esther foi aceita com muita naturalidade pelos telespectadores, “até pelos mais caretas”, afirma a atriz. Jonas Bloch se diz ansioso pelo desfecho com final feliz: “Eu espero que eles terminem juntos, sim”, diz. Em clima de despedida, a autora fez um balanço positivo do que foi Sete Vidas nestes quatro meses: “Foi uma experiência feliz. Minha crença do que é fazer uma história boa foi renovada. O sucesso dela é um reflexo de tramas bem construídas e relações bem desenhadas”. Débora elogiou o trabalho: “Foi muito especial e prazeroso. Um encontro muito feliz de texto, elenco, equipe e direção”.
Foto: Divulgação |
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