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Sexóloga do ‘Altas horas’, Laura Muller fala sobre sua intimidade

"Sexólogos são homens ou mulheres como as outras pessoas, com erros, acertos, limites", contou Laura em entrevista ao 'Extra'

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Redação iBahia

19/11/2017 às 13:01 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:42 - há XX semanas
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Musa do “Altas horas” há 11 anos, a sexóloga Laura Muller, de 47, desmitificou nesta entrevista ao 'Extra' a fantasia de que é perfeita na intimidade. Ela ainda admite que é cantada por jovens, que recebe nudes e, pasmem, não acredita que a prática sexual é fundamental para ser feliz. Confira:

Foto: Patricia Stavis/Rede Globo/Divulgação



Você recebe muitas cantadas?

Acontece muito no programa e nas redes sociais. Tenho a compreensão de que por estar na TV falando sobre sexualidade, esclarecendo dúvidas, isso gera uma fantasia. Povoa na imaginação das pessoas que o educador sexual sabe tudo sobre sexo, é uma maravilha na cama. Isso não é verdade. Sexólogos são homens ou mulheres como as outras pessoas, com erros, acertos, limites. A gente trabalha com isso, mas não quer dizer que seja excepcional.

Você não é perfeita na cama?


Não sou uma mulher maravilha na cama. Sou uma mulher como outra qualquer. Não existe perfeição. Isso é mito. O importante é estar em busca de ser o melhor possível, mas falhas acontecem com todo mundo.

Já aconteceu ou seria possível você ter algum relacionamento com um fã?

Não, e nunca cogitei essa possibilidade. O público do “Altas horas” é jovem e eu não sou novinha. Me relaciono com pessoas da minha faixa de idade. Adolescente não dá. Estou no mundo adulto e sou uma adulta já madura. Não tem como sequer pensar em me relacionar com um adolescente. Quando surge uma cantada desse tipo, sempre esclareço que é cada um na sua praia. Adolescentes com adolescentes, adultos com adultos.

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Foto: Reprodução


Enviam nudes para você?

Pelas redes sociais, chegavam nudes, filminhos... Mas fechei meus inbox. Muitos querem tirar dúvidas do pênis torto, da vagina não sei o quê. Não dá, não sou médica, não posso fazer esse tipo de avaliação

Os versos de Tom Jobim em “Wave” afirmam que “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho”. Você diria que fazer sexo é fundamental para a felicidade?

Não. Fundamental é fazer o que a gente se sente confortável. Se não for incluir a prática sexual, não tem problema nenhum. Fundamental é se respeitar e ter um caminho de busca para o que te satisfaz.

Isso inclui não procurar uma “cura gay”?

Exatamente. Homossexualidade não é doença, é apenas um jeito de se viver a sexualidade. Bissexualidade também. Não tem nada de feio, errado ou sujo em atender o próprio desejo.

Você está solteira?

Sim, não estou namorando. Mas estou sempre aberta ao amor.

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A sua participação no “Altas horas” é um sucesso. Sonha ter um programa seu?

O “Altas horas” já está de bom tamanho. Enquanto eu estiver no programa, não vou pensar nisso.

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