De volta aos holofotes, depois de protagonizar o filme “Aquarius”, que participou do último Festival de Cinema de Cannes, Sonia Braga abriu o coração. A estrela brasileira, que mora em Nova York, nos Estados Unidos desde 1990, falou sobre maternidade, carreira e nostalgia.
“Há mulheres que, se não tiverem um filho, enlouquecem. Nunca senti essa necessidade”, diz Sonia, ao posar em Paris para a revista “Elle”. À publicação, a atriz admite ter feito alguns abortos: “No primeiro, eu era muito criança. Tinha 17 anos. Se não tivesse um médico de confiança, eu poderia ter morrido. Crime é o aborto não ser legal no Brasil. Não pode ter restrição. Pelo contrário. Tem que educar e facilitar isso para as mulheres. Já conseguiram fazer a delegacia da mulher. Agora tem que cuidar da saúde delas.”
Aos 66 anos, Sonia Braga mira o futuro e continua à frente de seu tempo. “Não olho para trás. Olho para a frente. Nos anos 1970, falava que minha vida era um campo em que eu corria, corria e chegava aos lugares sem perceber que o campo era minado e que, por sorte, eu nunca havia pisado em nada. Minha vida sempre foi isso. Aprendemos com a nossa história. Se você já sabe que esse campo está minado, não vai correr para trás.”
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Redação iBahia
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