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Substância encontrada no corpo de Paulinha afetou o fígado

Órgão é responsável por eliminar substância tóxicas do corpo

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Redação iBahia

08/03/2022 às 13:05 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:26 - há XX semanas
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Após o laudo médico de Paulinha Abelha ser divulgado pelo “Domingo Espetacular”, apontando hipertensão craniana, insuficiência renal aguda, hepatite e meningoencefalite, a investigação dos médicos continua. No painel toxicológico, foram encontradas substâncias como anfetaminas e barbitúricos, que podem indicar ou complementar a resposta para o quadro crítico.

O resultado da biópsia trouxe novas informações que apontaram que o fígado da cantora estava gravemente debilitado e inclusive continha áreas mortas. O órgão é o responsável por eliminar substância tóxicas por meio da bile e apesar do laudo não confirmar, as lesões seriam compatíveis com as provocadas por medicamentos, de acordo o g1.

Foto: Reprodução/Instagram

Uma receita, resgatada pela reportagem do programa da RecordTV, mostra 16 substâncias que foram prescritas por uma nutróloga para Paulinha. Antidepressivo, redutor de apetite, suplemento alimentar, regulador do sono, estimulante, calmantes naturais, cápsulas para memória e concentração e fórmula para dar saciedade, são encontradas no documento.

Além disso, a receita ainda mostra um combinado de substâncias que possui o morosil, extrato de frutas vermelhas, que segunda médica ouvida pelo dominical, inibe o fígado de exercer a sua função. O que pode explicar o mal funcionamento do órgão que já estava sobrecarregado por dar conta de tantas substâncias no corpo da cantora.

Em conversa exclusiva com o iBahia a Dra. Ana Flávia Moura, diretora Científica da SBN Bahia, falou sobre os riscos da utilização de substâncias para a perda de peso.

“Uma das principais funções dos rins é filtrar o sangue, eliminando substâncias em excesso ou que possam ser tóxicas para o organismo. Quando os rins perdem função, a filtração do sangue se torna menos efetiva, resultando no acúmulo de toxinas. Essas toxinas podem causar lesões em diversos órgãos, gerando consequências que irão variar de acordo com a gravidade da doença renal”, explica a Dra. Ana Flávia Moura, diretora Científica da SBN Bahia.

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