Um investigador da Polícia Civil, preso na última segunda-feira (22) suspeito de ter participado do vazamento das fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça, foi solto pela Justiça 20h após o processo chegar à 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Santa Luzia, em Minas Gerais.
De acordo com o colunista Leo Dias, do site Metrópoles, e do jornal O Tempo, a decisão da soltura, acatada pela juíza Arlete Aparecida da Silva Coura, saiu às 15h40 da terça (23).
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O funcionário de 48 anos, que não teve o nome revelado, foi preso por tráfico de drogas após um mandado de busca e apreensão. Na casa do investigador as autoridades encontraram uma bucha e um cigarro de maconha, 10 pedras de crack e 45 pinos com cocaína.
Além do investigador, uma funcionária do setor de toxicologia do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte são suspeitos de terem participado do vazamento das imagens.
Sobre o vazamento das fotos
Em abril desta ano, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) publicou que havia instaurado um procedimento e inquérito policial para apurar autoria e responsabilização dos culpados pelo vazamento de fotos do exame de necropsia da cantora Marília Mendonça.
Na época do vazamento, o advogado que representa a família de Marília, Robson Cunha, se pronunciou sobre o assunto e lamentou a falha no sistema, culpando o Estado pelo vazamento das informações.
"Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados. Informo ainda que aqueles que divulgam e continuam a repassar esse tipo de conteúdo estão incorrendo também em crime e podem ser responsabilizados judicialmente", afirmou.
Redação iBahia
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