Talvez algumas pessoas não saibam, mas o ator Lucci Ferreira, 40 anos, que atualmente interpreta o maitre Antônio em Império, é baiano. Com 20 anos de carreira, há 10 Lucci se mudou para o Rio de Janeiro e, desde então, não parou mais de trabalhar. Em entrevista à coluna, ele conta que apesar de já ter feito outros papeis de destaque, o assédio é maior por ser uma novela em horário nobre. Confira:
Telinha em Pauta - Você já fez participações em outras novelas, mas pode se dizer que Antônio é seu papel de maior destaque até aqui?
Lucci Ferreira - Já fiz algumas novelas e séries. A série JK foi muito importante e teve Paraíso também, onde fiz o Geraldo, que era par da Fernanda Paes Leme. Foram dois personagens grandes então o Antônio não é o maior. Tem uma repercussão importante por ser novela das nove, mas como personagem não é o de maior destaque da minha carreira.
Telinha em Pauta - Como surgiu o convite?
Lucci Ferreira - Foi um convite de Rogério Gomes, diretor da novela. Eu já tinha feito algumas novelas com ele.
Telinha em Pauta - Agora ele está engatando uma paquera com a personagem da Vivi Araújo. Qual a sua expectativa em relação a essa história?
Lucci Ferreira - A gente contracenou bem pouco até aqui. Só gravamos uma cena até agora. Mas está sendo bacana. A Vivi está mandando muito bem na primeira novela dela. Além disso, é uma pessoa muito bacana. Espero que a gente continue se dando bem e gravando. Tem muita coisa boa vindo por ai.
Telinha em Pauta - E o assédio nas ruas? Você lida bem com isso?
Lucci Ferreira - Eu sou uma pessoa bastante reservada, sabe. Tenho saído pouco. Gosto muito de ficar em casa. O assédio é algo muito controlado. As pessoas perguntam, comentam, fazem uma brincadeira. O carinho do público é sempre bom. Ouço muito que a novela está ótima então é normal que as pessoas reconhecem, que tenham curiosidade. Às vezes só olham e nem chegam na gente e quando chegam é com carinho. A novela está agradando bastante. Os personagens do restaurante são bastante queridos.
Telinha em Pauta - Você mora no Rio de Janeiro há dez anos. Como foi o começo da carreira ainda aqui na Bahia?
Lucci Ferreira - Eu tenho 20 anos de carreira. Fiz muita coisa já. Eu estava fazendo a peça Gaivota ai quando recebi o convite para a novela. Fiquei três meses por ai, entre ensaios e a peça em cartaz no Teatro Martim Gonçalves. Foi incrível voltar ao palco onde comecei com a peça Vermelho. Foi minha primeira peça profissional, que comecei a fazer quando ainda estava no Curso Livre de Teatro da UFBA. Fazia jornalismo também e acabei tendo que escolher e optei pelo teatro. Depois eu comecei a fazer uns projetos em TV ainda morando em Salvador e surgiram participações em séries como a Diarista. Tomei a decisão de me mudar para o Rio para estar mais perto porque os convites apareciam e eu tinha que recusar por morar em Salvador.
Telinha em Pauta – Como é a sua relação com Salvador? Vem sempre para cá?
Lucci Ferreira - Acabo indo menos do que gostaria. Minha família está ai. Eu procuro visitar sempre que dá. Quando você estabelece uma vida num outro lugar às vezes fica difícil estar o tempo todo viajando então vou menos do que gostaria. Mas pelo menos uma vez por ano vou visitar a família, pois sinto saudades. Sinto saudades também do Porto da Barra, que eu frequentava, dava um mergulho, via o pôr-do-sol. Eu adoro a cidade. Acho um lugar lindo, tem um clima que gosto muito.
Telinha em Pauta - Fora Império, fora já tem novos projetos?
Lucci Ferreira - Para o ano que vem tem um projeto em TV, mas ainda está muito no início então prefiro não falar nada. No momento, estou só com a novela, pois ela não nos permite ter muita brecha então acabei abrindo mão de uma peça. Antes da novela, consegui fazer a peça Gaivota em Salvador e gravei o filme Não Pare na Pista. Foi uma honra interpretar Raul Seixas no cinema. Sou fã. Em 2015, além de TV, quero me dedicar a música também. Procuro reunir meus músicos e fazer um show. Não tive tempo de colocar em prática os ensaios por conta da novela, mas em janeiro vou botar ele na praça. A ideia é focar na música brasileira com pegada rock’n’roll. O repertório vai de Tom Zé a Novos Baianos, passando por Caetano e Raul Seixas. *Camila Botto é repórter do Correio*, editora do site 'Feminino e Além', autora do livro Segredos Confessáveis e colaboradora do iBahia.
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