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"Tudo nosso e nada deles": Kannário fala sobre sucesso da música

Cantor bateu um papo com o iBahia na manhã desta sexta-feira (20)

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20/02/2015 às 13:55 • Atualizada em 01/09/2022 às 18:35 - há XX semanas
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Igor Kannário bateu um papo com o iBahia na manhã desta sexta-feira (20) para fazer um balanço das suas apresentações no Carnaval 2015. "Foi um Carnaval muito positivo, muito diferente dos anos passados. Foi só o começo de uma grande trajetória, de uma grande história que vem sendo construída com muito trabalho, muita correria. Foi um Carnaval realizado porque a gente conseguiu ter o nosso lugar, o nosso espaço, a atenção ao povo que vem da favela. A tendência agora é só melhorar, progredir", disse o cantor.
Igor Kannário também falou sobre o prêmio Bahia Folia 2015, vencido pela música 'Tem Xenhenhém', cantada por Márcio Victor, do Psirico. "Carnaval do ano que vem eu estou aí. Porque meu negócio é trabalhar. Se a gente não ganhou a música do Carnaval é porque Deus quis assim. Vai que ano que vem a gente ganha, né? Mas posso te garantir uma coisa: se a música não foi, o Carnaval foi nosso. É isso que importa", garante. "Tudo nosso e nada deles" Uma das canções mais tocadas durante o Carnaval de Salvador, 'Tudo nosso e Nada deles', tem causado polêmica nas redes sociais. Isso porque algumas pessoas acham a linguagem é usada por criminosos. Segundo Kannário, o significado do termo está distorcido. "Acho que as pessoas estão querendo vincular a algo de errado. Se você for no dicionário, você vai saber o significado de 'tudo nosso'. A gente não está falando especificamente da palavra, mas do sentido do refrão. Isso é um sentido de busca, de vontade, de querer, de não desistir. Pode ser 'tudo nosso', sim, na medida do possível. Para a galera da favela, que tem uma barreira que dificulta o crescimento. Então se você colocar em sua cabeça que pode bater de frente, porque o povo da favela não desiste, tem Deus... A gente passa e levanta a poeira com bastante energia. As pessoas tem essa mania de querer a música enfeitadinha, arco-íris, verde e branco... mas música para mim não é isso. Tem que mostrar a realidade", finaliza.

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