NEM TE CONTO

Xuxa fala da busca de lugar para envelhecer e desabafa

Para ela, com mais de 40 anos de vida pública, "é muito difícil envelhecer neste país"

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Redação iBahia

30/10/2021 às 15:00 • Atualizada em 31/08/2022 às 17:44 - há XX semanas
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Para 2022, quando completa 59 anos, não faltam projetos para Xuxa. Além do cruzeiro com seu nome, que contará com uma exposição de 59 roupas da apresentadora, ela estará à frente de um programa de drags e vai lançar um documentário sobre sua trajetória no Globoplay. Isso sem falar da produção de sua cinebiografia.

Outro projeto da Rainha dos Baixinhos, para daqui a alguns anos, é se mudar para um lugar, segundo ela, onde possa "envelhecer em paz". Para ela, com mais de 40 anos de vida pública, "é muito difícil envelhecer neste país".

"Vou me afastar um dia. Procuro um lugar e uma vida em meio à natureza, para ficar com minhas rugas e com meu pouco cabelo em paz porque é muito difícil envelhecer neste país. Acham que se me chamarem de velha estão me ofendendo. Deixei de ser jovem, mas, a minha maturidade, não trocaria por nada. Gostaria de ter a minha pele dos 20 anos? Sim. Mas, infelizmente, não é possível", desabafa Xuxa à "Caras".
A apresentadora confessou também que está no seu limite, e quando questionada sobre o que gostaria de fazer e que nunca fez, ela não hesita em responder. "Tenho vontade de mandar muita gente pastar. Nem sei falar isso, são coisas que o Ju (Junno Andrade, o namorado) fala... Estou no meu limite!", diz ela, acrescentando o que mais tem a irritado nos últimos tempos: "Usar o nome de Deus para tirar proveito, seja na política ou no dia a dia. Isso me cansa porque a pessoa que está com sua fé passa por cima de tudo e de todos por causa disso. Quem passa notícia fake também me deixa muito mexida. Hoje em dia, está mais fácil checar, ver documentários, se informar melhor".
Hoje vivendo um ótimo momento na carreira (a quantidade de novos projetos comprova), Xuxa não tem segredo para se manter no topo, e reconhece que já viveu seu auge: Existiu um auge, que foi nos anos 1980, mas depois disso não tem como se segurar por muito tempo. É totalmente normal e natural que eu conviva agora com memórias ou com os frutos do que fiz lá atrás. É como se tivesse plantado uma árvore frondosa e os frutos continuam dando. Aquela árvore foi admirada, regada e aplaudida com muito amor. Não que eu não seja aplaudida agora. A chuva vem naturalmente, a gente não vive de aplausos diau0002riamente, mas a gente precisa de carinho e respeito. E isso, eu continuo tendo".

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