Jô (Agatha Moreira) vai ferir Téo (Rainer Cadete) com a intenção de matá-lo, em "A dona do pedaço" E a ação da vilã lembra muito as primeiras cenas de "Instinto selvagem", em que um personagem, durante o sexo, é assassinado com um picador de gelo, mesmo objeto que a malvada das nove vai usar para estocar o fotógrafo.
A filha de Maria da Paz fica tensa quando Téo a confronta sobre a morte de Jardel (Duio Botta). Ela tenta se explicar: "Eu... tava sob grande pressão. O Jardel tinha descoberto meu caso com o Régis, me ameaçou. Pediu dinheiro, quando eu dei, disse que queria mais... Eu tive um impulso... Eu tive um lapso, nem lembro do que aconteceu... quando vi, já tinha atirado o Jardel embaixo das rodas... mas eu não tava consciente, eu não sei como tudo aconteceu."
A vilã ainda explica a treta com Fabiana (Nathalia Dill): "Quando a Fabiana apareceu com a foto... eu me senti perdida. Paguei... dei todo dinheiro que ainda tinha pra ela... Eu só não queria ser presa. Por tudo que é mais sagrado, Téo... não me manda pra cadeia. Téo, cê vai me mandar pra cadeia?".
O fotógrafo diz que não pode fazer isso, porque a ama. Mas também têm que dar um jeito de tirar Régis (Reynaldo Gianecchini) da cadeia, já que ele não é o culpado. Jô dá uma enrolada no noivo e afirma que os dois precisam de uma noite só deles. E promete que vai superar tudo isso e se tornar uma pessoa melhor.
O casal, então, vai para um motel. Ao entrar no local, Jô se abaixa, inventando um incomodo no sapato. Tudo para que a câmera do estabelecimento não a registre. Até mesmo quando a moça pede a identidade da vilã, ela entrega uma falsa. No quarto, a malévola pede champanhe. "Pra comemorar uma nova fase de nossas vidas. Tá quente", diz ela, se referindo a bebida.
Jô, então, pede para entregarem gelo. "Faz favor, manda uma pedra de gelo grande... pra eu encher o balde de champanhe...e o picador também.. (...) Eu vou mostrar como se gela um champanhe", diz a megera para Téo. Sem imaginar o que está prestes a acontecer, o fotógrafo, carinhoso, diz estar adorando tanta dedicação. "Você... merece, meu amor... Agora é só esperar gelar. Quero tomar champanhe na cama", diz a moça.
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Téo, então, leva para cama o balde de gelo, enquanto Jô leva as taças e o picador. O fotógrafo beija a vilã, que tira a camisa dele. Téo por cima de Jô, que estende a mão, pega o picador de gelo. Enquanto o fotógrafo a beja, Jô dá vários golpes na lateral direita do corpo do noivo, sem parar. Téo dá alguns gritos e fica caído. Jô sorri. "Eu sinto muito, Téo. Sei que me ama. Mas você é muito certinho, vai querer libertar o Régis por problema de consciência. Eu não posso arriscar", afirma a malvada.
Jô pega o picador de gelo, documentos do Téo e o celular dele e guarda na bolsa. "O celular. Agora essa foto some pra sempre", diz para si mesmo, apagando a imagem. Depois, serve uma taça de champanhe. "Adeus, Téo. Agora não existe mais prova de que eu matei o Jardel. Parabéns, Jô. Você se livrou", se vangloria Jô, limpando garrafa e taça com um pano: "Agora é só sair daqui, fugindo das câmeras".
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Redação iBahia
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