Reexibida em período pandêmico com a Covid-19 assolando o mundo, a trama 'O Clone' de Glória Perez também enfrentou alguns obstáculos em sua primeira exibição em 2002.
Na época em que foi gravada, o país enfrentava uma epidemia de dengue chegando a registrar cerca de 800 mil casos da doença no Brasil.
O elenco da novela foi afetado com a dengue e 4 atores precisaram se afastar das gravações, foram eles Stênio Garcia, Reginaldo Faria, Elisângela e Marcello Novaes. O caso mais grave foi o de Stênio, que teve dengue hemorrágica.
Na época, Glória Perez deu algumas entrevistas sobre a situação ao jornal 'O Estado de S.Paulo' e revelou que diversas cenas precisaram ser reescritas por conta dos desfalques. "Graças a Deus não tive dengue, nem ninguém da minha família. Mas, diante dessa calamidade, tenho de fazer alguma coisa".
Segundo a reportagem feita na época, a Globo tomou medidas para evitar a contaminação de outros funcionários da casa como o carro de fumaça para espantar os mosquitos. Além de atores de 'O Clone', outros artistas também foram atingidos como Ana Paula Arósio, Miguel Falabella, Lilia Cabral e Heitor Martinez.
A dengue foi inserida na trama por Glória Perez. Para conscientizar o público, a autora colocou a doença em uma personagem do núcleo principal, Khadija (Carka Diaz), filha de Jade (Giovanna Antonelli) foi picada pelo mosquito.
Outro momento em que a doença foi citada foi com Dona Jura (Solange Couto) e Basílio (Sílvio Guindane). Na cena, a dona do bar pedia para o funcionário trocar a água das plantas para evitar o Aedes Aegypti.
"Daremos uma informação muito útil, que é a de que ninguém deve tomar remédio sem orientação médica", disse Glória.
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Redação iBahia
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